Marcus Matraga e as nossas lutas! Luto e Homenagem!
Hoje soube logo no começo da tarde, através de nota do Movimento Nacional de Luta Antimanicomial veiculada pelo Facebook da tragédia ocorrida no município de Jaguaripe. O senhor barbudo que andava se metendo em conflitos entre Fazendeiros e Indígenas foi sequestrado e assassinado esta noite de 4/02/2016. O nome dele de nascença é Marcus Vinicius de Oliveira Silva, mas nós o conhecemos com o nome de Marcus Matraga, do movimento de Luta Anti Manicomial.
Fiquei impactado com a notícia! Eu não o conhecia muito bem. Jamais tive proximidade ou o conheci pessoalmente. Mas de imediato senti que tinha perdido um irmão… alguém tão próximo… alguem com quem compartilhava sonhos e esperanças, apostas de vida e de mundo. Eu não sei se vcs sentem algo assim, mas eu sei que todo mundo tem um irmão que não conhece, alguem com quem compartilha pensamentos, sensações, sonhos, sem que isso seja consciente ou deliberado! Perdi um irmão e fiquei sabendo hoje!
https://desacato.info/marcus-matraga-foi-assassinado-na-bahia/
Penso que temos muitas razões para render homenagens ao Marcus Matraga! Façamos isto em alto e bom som!! Declaremos nosso amor por ele e por todos os outros homens e mulheres que perderam suas vidas nessa sangrenta historia de conflitos e violência no campo no Brasil. E levantemos nossas vozes dos lugares que ocupamos para que este crime não fique impune! Que os mandantes sejam expostos e que essas injustiças tenham fim neste mundo! Não vivamos com medo pois tenho certeza que o Matraga nunca viveu pautado por ele.
Viva Marcos Matraga!! #MarcusMatragaPresente!
Justiça e paz para todos e todas neste dia triste!
Abraços do Gustavo
Por patrinutri
Puxa, compartilho do mesmo sentimento que você Gustavo. Também o conheci hoje, mas parece que o conheceia um vida toda.
Li algumas frases atribuidas a ele e me identifiquei imediatamente, com seu pensamento, sua militância, sua indignação com as atrocidades cometidas contra os direitos humanos.
Meu sangue indio chora esta morte. Embora haja apenas traços indígenas na minha genética, me solidarizo com esta dor de ser a cada dia ultrajado em seus direitos, em seus espaços, em sua cultura.
Que a tristeza se transforme em indignação para seguirmos na luta!
Pat