Cuidar não se limita apenas à saúde do corpo, mas estende-se ao alívio do sofrimento de um modo geral. Muitas vezes, uma conversa com o paciente, ou até mesmo só ouvir o que ele tem a dizer, é tão importante quanto administrar os medicamentos. É preciso ter compromisso, ser ético, ser responsável, saber ouvir e guardar para si o que ouviu.
Principalmente TER COMPROMISSO com a profissão.
Seres humanos podem ser incríveis
A urologista pediatra acreana Fernanda contou ao médico urologista Hélio Buson do Hospital de Base do Distrito Federal sobre nove crianças acreanas de até oito anos, nascidas com anomalias no sistema urinário. E que o não tratamento adequado do problema as levaria à insuficência renal crônica e falência renal, e o convidou para ajudá-la nos procedimentos. Hélio prontamente se dispôs, sem cobrar qualquer remuneração extra: “Sou um servidor público, trabalho em um hospital em Brasília e sirvo ao Brasil. Não faria sentido vir a um outro hospital público e cobrar pelo serviço. A disponibilidade e prontidão de Buson ganhou o apoio do governo do Estado: em três dias, nove crianças puderam realizar as cirurgias em Rio Branco, poupando viagens de alto custo e a distância da família.
São pessoas como Hélio e Fernanda, que nos fazem acreditar em um mundo melhor. Em um mundo que fazer o bem ao próximo seja nosso maior motivo para lutar por um SUS mais justo, com mais equidade.
Que possamos refletir um pouco sobre o assunto e lutemos. Lutemos por um Sistema de Saúde com mais profissionais engajados, mais humanos, mais responsavéis.
Desejo a tod@s uma excelente quarta-feira
AbraSUS
Por peagamelo
Muito bem, Patrícia!
Esse caso que você apresentou é basicamente uma lição para os profissionais de todos os setores.
Parabéns pela curiosidade e iniciativa de compartilhar esse tema conosco.
Abraço