Ao longo dos anos, o processo de fazer saúde, no Brasil, vem sendo consolidado concomitantemente com o Sistema Único de Saúde (SUS). O avanço da medicina, bem como criação de novas tecnologias, corroborou para uma melhora substancial no modo de lidar com questões relacionadas à saúde, tanto de pessoas, quanto de coletivos. Para isso, foi essencial um avanço que fosse além do administrar saúde, e pudesse, então, fazer saúde.
A saúde, por ser um tema multidimensional, exige que seja trabalhada de modo que, cada agente envolvido tenha uma maneira singular para lidar com questões relativas à realidade em que se trabalha, ou seja, o profissional que está na ponta do serviço deve ter conhecimento dos costumes e da cultura em que se está inserido. Empatia é fundamental para facilitar aproximações e contato com a sociedade em que se trabalha.
A educação em saúde é uma dimensão que deve servir de forma a subsidiar elementos que tornem a população capaz de gerir a própria saúde. A partir do momento em que, pessoas de um meio se sentem agentes importantes dentro do processo fazer saúde, elas passam a replicar em suas atitudes o que lhes foi compartilhado, e então se inicia uma ação de caráter multiplicador. Nesse sentido, é visível que tanto os agentes de saúde, quanto a própria população são figuras importantes dentro do sistema.
Nesse sentido, a tríade sistema de saúde, população e profissionais tem que encontrar um limiar de equilíbrio, onde cada uma vai buscar fazer o seu papel. A partir desse momento, melhorias significativas serão alcançadas, e uma grande lacuna será preenchida.
Por Paola Alves
Bom texto,
E quais caminhos você acredita que essa tríade pode tomar para encontrar esse equilíbrio ? Além da educação da saúde e promoção da saúde.
Esses novos caminhos tendem a fazer o usuário um agente produtor de saúde e não de cumpabiliza-lo pela ‘situação’ da sua saúde ?
Abs Paola