A Interlocução da Saúde Mental da Supervisão Técnica de Saúde (STS) Mooca/Aricanduva e a Comissão de Organização da Luta Antimanicomial, composta por trabalhadores/as dos serviços de saúde mental do território – CAPS AD Mooca, CAPS Adulto Aricanduva, CECCO Mooca e CAPSi – convidam a todos/as para participarem das atividades antimanicomiais e afirmar o compromisso ético-político na defesa da saúde (mental), valorizando as relações democráticas não hierarquizadas que reconhecem a importância tanto dos conhecimentos técnicos como dos conhecimentos práticos, e a necessidade do dialogismo entre eles para garantir a participação do cidadão na construção de sua saúde.
Na manhã da terça-feira (17/05/2016), no Clube Escola da Mooca (Rua Taquari, 549), a partir das 09h00, haverá partida de futebol maluco e oficina de música, cartazes e dança circular, na intenção de coletivizar e fortalecer as relações de vínculo no esporte, na música, na escrita e na dança. Os trabalhos produzidos durante a oficina serão utilizados no Ato Nacional da Luta Antimanicomial programado para o dia 18/05/2016, às 13h00 no MASP (Av. Paulista, 1578), como dispositivos de sensibilização para a luta antimanicomial.
E na sexta-feira (20/05/2016) a programação é mais intensa, porque conta com um debate político sobre o SUS e a Saúde Mental, que será iniciado às 09h30 com a exibição do documentário “Horinzontal(mente)”, que fala sobre as relações que foram construídas no CAPS Aricanduva por mais de cinco anos e por especificidade do momento que se vivia naquele serviço de saúde mental as equipes foram substituídas por outra. Em seguida, roda de debates entre usuários dos CAPS, que será mediada e protagonizada pelas pessoas que usam os serviços de saúde mental da Mooca/Aricanduva. No final, debate sobre a conjuntura da saúde mental no SUS.
As atividades são abertas e gratuitas para o público em geral!!!
Por Simone Leme da Silva Brito
Olá, acho de grande importância participar sim desta luta antimanicomial, se eu pudesse estaria presente, sou estudante de Graduação de Gestão em Saúde Coletiva na Universidade Federal de Brasília e me encanto por esse assunto, essa disciplina me ensina a ver as relações que foram construídas na vida, como elas podem mudar nossa maneira de ver o mundo e de se relacionar com as pessoas, respeitando seus limites, valorizando seus potenciais e acreditando na possibilidade de melhora em tudo que se tem na vida. Se eu morasse em São Paulo participaria sim desse contexto que certamente me acrescentaria no crescimento profissional e também no meu próprio crescimento.
Forte abraço…e siga na luta!
Até mais.