O Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG) receberá, nesta quarta-feira (3), a partir das 15h, no auditório, uma visita técnica fruto de uma parceria entre o Ministério da Saúde (MS) e a Fundação Bloomberg, sobre a melhoria da qualidade do diagnóstico nos serviços de saúde. O encontro contará com a participação do corpo diretivo do Walfredo Gurgel, Comissão de Revisão de Óbitos, Núcleo de Vigilância Epidemiológica, Médicos Residentes e da Porta da Urgência do Pronto Socorro Clóvis Sarinho (PSCS), da diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde do MS, Maria de Fátima Marinho, e da Representante da Fundação Bloomberg Para Acompanhamentos do Projeto Códigos “Garbage” no Brasil, Ashley D. Frederes.
Ao redor do país, apenas sete municípios receberão a visita. Destes, no Rio Grande do Norte (RN), Parnamirim e Caicó foram as cidades selecionadas para mostrar o trabalho de desenvolvimento da pesquisa para o Projeto Sobre Códigos “Garbage” (que identificam a proporção de óbitos por causas mal definidas e por códigos não específicos).
A diretora geral do HMWG, Maria de Fátima Pereira Pinheiro, diz que “é uma ótima oportunidade para nossos profissionais se familiarizarem como é tratada a questão da melhoria da qualidade dos serviços de saúde, inclusive em outros países. Gostaria que o maior número possível de especialidades da urgência participasse”.
A equipe chegou ontem no RN e já deu início a uma vasta programação de visitas e reuniões em serviços de saúde da capital. As visitas continuam até a sexta-feira (5), se encerrando às 16h30, no município de Parnamirim.
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Por deboraligieri
Parabéns ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel por ser um dos escolhidos para receber a visita técnica relatado no post, e aos profissionais que certamente contribuíram de maneira relevante para essa escolha!
Fiquei curiosa para saber como ocorreu essa visita, como se deu a interação entre trabalhadores e usuários do Hospital com a equipe visitante, vocês poderiam nos contar?
Também gostaria de entender melhor o que seriam os óbitos por causas mal definidas e por códigos não específicos, e qual a influência desses dados sobre o planejamento de políticas públicas de saúde, vocês poderiam explicar um pouco melhor essa questão? Lembrei de algumas conversas com meu endocrinologista a respeito da ausência de dados confiáveis sobre diabetes e mortalidade, ele me dizia que muitas vezes o diabetes não era anotado como causa da morte, embora o falecimento estivesse associado a uma complicação do diabetes. Seria esse um caso de óbito por causa mal definida?
Abraços,
Débora