PRÉ-NATAL do PARCEIRO – Guia do Ministério da Saúde para profissionais
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O Guia é uma publicação da Secretaria de Atenção à Saúde – SAS/MS, com o objetivo de implementar a estratégia do Pré-natal do Parceiro, e discutir a importância do envolvimento consciente e ativo de homens adolescentes, jovens adultos e idosos em todas as ações voltadas ao planejamento reprodutivo e, ao mesmo tempo, contribuir para a ampliação e a melhoria do acesso e acolhimento desta população aos serviços de saúde, com enfoque na Atenção Básica.
Acesse o documento na íntegra clicando o link:
Por deboraligieri
Emilia querida.
Que bacana esse guia que você nos trouxe! Destaco da introdução dele o seguinte trecho:
“O argumento central trazido por este debate é que, desta forma, é possível romper e transformar, na prática, construções sociais de gênero que, por um lado, direcionam todas as responsabilidades relacionadas à reprodução e aos cuidados das crianças às mulheres e, por outro, afastam os homens tanto dos compromissos e dos deveres, quanto dos prazeres e dos aprendizados que circundam este universo. O envolvimento consciente dos homens – independente de ser pai biológico ou não – em todas as etapas do planejamento reprodutivo e da gestação pode ser determinante para a criação e/ou fortalecimento de vínculos afetivos saudáveis entre eles e suas parceiras e filhos(as). Ressaltamos que isto pode ser positivo não apenas para as crianças e mulheres, mas especialmente para os homens, por aproximá-los definitivamente da arena do afeto e do cuidado. ”
O que me vem à cabeça lendo isso são duas passagens da Constituição Federal:
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,…”
“Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem (…) ao acesso (…) às ações e serviços para sua promoção, proteção (…).”
Um guia de cidadania e de respeito à dignidade humana da mulher, do homem e da criança, incluindo todas as pessoas na construção do cuidado e do convívio em família, com reflexos no convívio em sociedade. Pois quem vive em casa a igualdade de direitos de gêneros, também a vive fora de casa.
Muito lindo, valeu o compartilhamento!
Beijos,
Débora