III Festival de Talentos do HILP: valorizando talentos e a saúde do trabalhador
Quem cuida também tem que ser cuidado. Se queremos uma produção de saúde com qualidade, não podemos esquecer os trabalhadores. O trabalho em saúde é completo, híbrido, ao mesmo tempo que produz saúde, produz adoecimento. Convivemos cotidianamente com a doença, a dor, a morte, e com a impotência de não darmos conta de todos os desafios demandados. Esse cenário submete os trabalhadores a uma carga de estresse, de fadiga, de adoecimento.
Nesse sentido, é importante pensarmos ações que acolham e valorizem a saúde e as potencialidades criativas dos cuidadores. Enquanto trabalhadores, precisamos de apoio, de encontros, de atividades interativas e lúdicas que favoreçam as relações com o outo, e a nossa saúde.
E o que seria da vida se não fosse a arte? A música, a dança, o teatro, a poesia, a pintura, enfim, todas as expressões artísticas? Nietzsche, filósofo alemão, chegou a dizer que a vida sem música seria um erro. Eu diria, que a vida sem música, sem a arte de um modo geral seria muito sem graça. E foi com essa perspectiva, de possibilitar um espaço de encontro dos trabalhadores com a arte, com o lúdico, valorizando as suas habilidades artísticas, dando asas as suas criatividades e à alegria, que foram pensados os festivais de talentos do HILP, se inserindo na programação em homenagem ao Dia do Servidor Público, dia 28 de outubro.
Esta é a terceira edição. Em 2007, realizamos a 1ª edição, e em 2009, a segunda. Esperamos que a quarta edição não demore tanto.
Com esta fala, abrimos as apresentações do III Festival de Talentos do HILP.
O evento aconteceu ontem (22), no horário das 12h00 às 17h00, no espaço do “Pub Universitário”, próximo da UESPI.
Ao todo, se inscreveram oito trabalhadores, nas seguintes categorias: música, dança, humor e artesanato. Entretanto, apenas cinco se apresentaram, concorrendo à premiação. Enquanto que, dois se apresentaram sem inscrição, espontaneamente. Foram eles:
Na categoria música e dança: Rosimeire Alves (telefonista), Ana Lúcia Santos (atendente do SAME), Ana Maria Lages (auxiliar de enfermagem), Maria do Socorro Tavares (auxiliar de enfermagem) e Kelson Santos (auxiliar do serviço de nutrição).
Na categoria artesanato (pintura em tela e confecções de bonecos com materiais de sucata), se inscreveram: Jacira Maria Rodrigues (enfermeira) e Ana Maria Lages (auxiliar de enfermagem).
Fizeram parte da comissão julgadora, os convidados externos: Humberto Coelho ( jornalista, presidente da TV Antares); Emanoel Soares (militar e ex participante de missão no Haiti). Convidados internos: Ataelson Carvalho (Diretor Administrativo-Financeiro do HILP) e Emília Maria (enfermeira).
Foram classificados: 1º lugar – Maria do Socorro Tavares; 2º lugar: Rosimeire Alves; 3º lugar – Ana Lúcia Santos. As três classificadas receberam uma premiação de R$ 500,00 (quinhentos reais); R$ 300,00 (trezentos reais) e R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais) respectivamente.
Foi contagiante ver a animação e alegria dos candidatos e demais participantes do evento. Para Maria do Socorro, foi maravilhoso participar do festival, independente do prêmio recebido. “Estou aqui para me divertir e ser feliz”. Rosimeire, classificada em 2º lugar, falou que o dinheiro conquistado vai ajudá-la a comprar os presentes natalinos para doar na comunidade que presta ajuda.
Por patrinutri
Importantíssima esta iniciativa juntar arte e saúde, combatendo as agrurars do trabalho em saúde.
Este momento de alegria contagia e faz valer a pena ainda mais as duras atividades do dia-a- dia do trabalhador em um hospital.
Vocês filmaram as apresentações? Fiquei curiosa para prestigiar , mesmo que virtualmente, estes lindos talentos do HILP.
Bjs e muito sucesso! Espero que tenha mais no próximo ano!