Parceria Academia-Serviço (FAMEP/UNOESTE-Secretaria Municipal de Saúde) em Presidente Prudente realiza ação de Educação em Saúde para a população relacionada à eliminação do mosquito palha, transmissor da Leshmaniose, criando ambientes saudáveis.
Estudantes da Faculdade de Medicina da UNOESTE realizaram uma ação de Educação em Saúde relacionada à eliminação do mosquito Palha, agente transmissor da Leishmaniose no Município de Presidente Prudente, SP. É uma doença infecciosa, não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania. Os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa das pessoas, denominadas macrófagos. Existem dois tipos de leishmaniose: tegumentar ou cutânea e visceral ou calazar. A leishmaniose tegumentar se caracteriza por feridas na pele com localização mais frequente nas partes descobertas do corpo. Podem surgir, de maneira tardia, feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta. A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Esse tipo de leishmaniose acomete essencialmente crianças de até dez anos; após esta idade se torna menos freqüente. É uma doença de evolução longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano. A transmissão da leishmaniose de dá por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) chamados flebótomos ou flebotomíneos. Eles medem de 2 a 3 milímetros de comprimento podendo atravessar facilmente as malhas dos mosquiteiros e telas. Os hospedeiros da doença podem ser animais silvestres e o cão doméstico. O diagnóstico da leishmaniose é realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais e, assim como o tratamento com medicamentos, deve ser cuidadosamente acompanhado por profissionais de saúde. Sua detecção e tratamento precoce devem ser prioritários, pois ela pode levar à morte. Dentre as atividades de prevenção à Leishmaniose podemos citar: Fazer dedetização, quando indicada pelas autoridades de saúde; Eliminar criadouros do mosquito palha e condições para sua reprodução. Utilizar repelentes na pele, quando estiver em matas de áreas onde há a doença; Usar mosquiteiros para dormir; Usar telas protetoras em janelas e portas; Eliminar cães com diagnóstico positivo para leishmaniose visceral, para evitar o aparecimento de casos humanos.
Por Emilia Alves de Sousa
Olá Alex, bem vindo à RedeHumanizaSUS!
Muito importante a sua postagem trazendo essas informações sobre a leishmaniose, a segunda doença parasita que mais mata no mundo, conforme dados de pesquisas sobre o tema.
AbraSUS!
Emília