Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Anemia Falciforme
Apesar de existirem cerca de 60 mil pessoas no Brasil vivendo com Doença Falciforme, ainda é grande a desinformação sobre a doença. A Doença Falciforme (DF) é genética e hereditária, caracterizada por uma alteração nos glóbulos vermelhos do sangue (hemácias).
“A doença é Identificada precocemente na triagem neonatal, no teste do pezinho. Na Atenção Básica, o exame de eletroforese de hemoglobina que identifica a doença, também é preconizado para todas as gestantes pela Rede Cegonha, e na triagem de doadores de sangue. Entretanto, a partir do 4º mês de vida qualquer pessoa pode ter acesso ao exame. É crucial que o tratamento seja iniciado o mais cedo possível. Segundo o Programa Nacional de Triagem Neonatal – PNTN/MS, em 2015, foram diagnosticados 1.149 casos novos de doença falciforme e 65.796 heterozigotos para Hemoglobina S (traço falciforme – não tem a doença, mas precisa de orientação genética). Apenas 20% destas crianças atingem os cinco anos de idade caso não recebam o devido tratamento.” (Ministério da Saúde)
Os principais sinais são: dores crônicas, infecções e icterícia, e ocorrem já no primeiro ano de vida.
A medicação necessária para controlar as complicações da doença, e melhorar a qualidade de vida das pessoas acometidas, é dispensada pelo Sistema Único de Saúde(SUS)
27 de outubro é o dia Nacional de Luta pelos direitos das Pessoas com Anemia Falciforme.