A Atenção Especializada compreende ações e serviços de saúde ambulatorial e hospitalar em todos os níveis de complexidade de maneira regionalizada e hierarquizada. Atua através de encaminhamento, os usuários vão até os centros especializados para a realização do processo terapêutico, com formas de cuidados diversificados, assim os usuários contam com acesso e procedimentos de acordo com a sua necessidade. É um meio de assistência para a população muito importante, pois aborda serviços qualificado e precisa estar articulado com o sistema de saúde. A dificuldade desse meio de cuidado é a falta de oferta e a alta demanda pelas ações especializadas. É preciso abranger para acolher toda a demanda, ampliando o acesso para o usuário e melhorar o serviço oferecido de forma integral.
Consensus-revista do conselho nacional de secretários de saúde-Inovação na Atenção Especializada no Brasil, 2015
9 Comentários
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Por Adria Cristine
Jéssica concordo com seu post e acrescento que na atenção básica o serviço deve ser ofertado de maneira extensiva e com maior capilaridade em busca de atender a maior parte da população, já na atenção especializada é necessário garantir o serviço para o grupo da população que necessita de cuidados diferenciados naquele momento. Não esquecendo que os serviços devem trabalhar de forma integrada, onde a atenção básica serve como porta de entrada do usuário, se responsabilizando por todo trajeto do usuário dentro do sistema ordenando desta forma a referência e contra-referência, na tentativa de solucionar o problema do estrangulamento do serviço na atenção especializada.
Por camillebonfim
O texto em questão ele traz uma relação com atenção ambulatorial especializada dos autores Jorge Solla e Arthur Chioro que trata da lógica de organização do SUS pré supondo a constituição de rede de serviços organizada de forma regionalizada e hierarquizada o que permite um entendimento maior dos problemas de saúde da população e favorece a realização de vigilância em diversas variaveis assim como o acesso ao conjunto de açôes de atenção ambulatorial e hospitalar em todos os níveis e complexidade.Inicialmente a população tem acesso a esse complexo de ações em saúde pelo nivel primario ou básico onde é resolvido 80% dos casos.O que não forem resolvido nesse nível serão encaminhados para o serviço amabulatorial ou hospitalar onde são resolvido 15% dos casos.
Por Rebeca Campos
Bom Dia!
Achei seu post totalmente válido. Acredito, porém que as dificuldades se acentuam nãosomente na falta de oferta, mas na organização do próprio sistema.
O modelo assitêncial brasileiro depende da integração dos serviços. Se a atenção básica consegue ser descentralizada, e buscar a população, sendo porta de entrada, o usuário estará sob “vigilância” e caso apresente alguma disordem terá um diagnóstico precoce muitas vezes sequer precisando chegar á média complexidade.
Acredito que ainda faltam insumos e serviços sim porém, porém o foco deve se dar na atenção básica, na prmoção da saúde, na prevenção e etc.
Por Bianca Melo
Concordo que é um meio de assistência muito importante pois, a população-alvo da AE é aquela que apresenta naquele momento a necessidade de cuidados mais intensivos, diferenciados dos que são oferecidos na AB, com profissionais especializados e equipamentos específicos. No entanto, os procedimentos acabam precisando de muitos recursos devido às consultas médicas especializadas e procedimentos de diagnóstico por imagem, por exemplo, além da demanda que acaba sendo maior do que a oferta existente (causando filas, espera e as vezes o não acesso ao atendimento).
Por Laisa Sousa
Exatamente na Atenção Especializada (AE) ocorre a formação de filas devido a alta demanda por ações e serviços de saúde e a quantidade desproporcional de médicos para atendê-la no Sistema Único de Saúde (SUS). A Estratégia Saúde da Família (um programa da Atenção Básica) consegue formar vínculos com a comunidade onde a mesma atua, promover e recuperar a saúde dos usuários, fazendo com que o número de encaminhamentos para a Atenção Especializada (AE) seja menor a longo prazo.
De fato uma das principais problematicas da Atenção Especializada é a oferta, entretanto sabe-se que boa parte dos casos encaminhados a ela poderiam ser resolvidos na atenção básica.Portanto, umas das estratégias para “desafogar” a AE, seria a ampliação e efetivação das ações e serviços da atenção primária, com o fortalecimento do acolhimento, onde TODOS os profissionais de saúde devem se responsabilizar pelo problema do usuário, esgotando todas as possibilidades de diagnose na AB e buscando assim, a resolutividade que está ao alcance desse nível, antes se quaisquer encaminhamentos para a Atenção Especializada.
Oi Diane,
Você trouxe duas questões importantes e desafiadoras na atenção em saúde do SUS, que é a baixa oferta pelo congestionamento da Atenção Especializada com demandas que podem ser resolvidas na Atenção Básica, e a necessidade de um maior investimento nesse nível de atenção, com equipes multidisciplinar ampliadas e devidamente qualificadas, com ações de saúde e infra-estrutura mais resolutivas, ampliando a prevenção e a promoção de saúde, evitando que os casos primários se compliquem e cheguem à Atenção Especializada.
Segundo pesquisas de estudiosos no assunto, aproximadamente, 80% dos casos de saúde que chegam na AE poderiam ser resolvidos na AB, se houvesse mais investimentos nesse nível de atenção.
Emília
Oi Jéssica,
Muito pertinente a sua postagem trazendo esse tema tão importante para a saúde da população que é a atenção especializada. E mais bacana são os comentários disparados, e que merecem um destaque no site. Assim, sugiro a inserção de uma imagem no corpo do post para que possamos dar um destaque no carrossel da Rede.
Caso tenha dificuldades, compartilho aqui o link de “Ajuda”que traz vários tutoriais das funcionalidades da Rede.
https://redehumanizasus.net/ajuda
AbraSUS!
Emília
Por graziele alves da silva
A rede básica conta com uma estrutura permanente e descentralizada, sob responsabilidade do Estado e à disposição da população. Há uma concepção corrente que tem se tentado implementar no SUS, na qual a atenção básica possui como objetivo resolver os problemas médico sanitários mais comuns e prioritários (capacidade para resolver cerca de 80% dos motivos que levam alguém a demandar serviços de saúde), constituindo-se na porta de entrada para o acesso da população ao sistema de saúde, ordenando e racionalizando o acesso aos serviços ambulatoriais especializados e hospitalares de maior complexidade tecnológica. É um trabalho em conjunto para que aja eficacia , pois demanda muitos recursos e toda uma estrutura organizacional .