Pesquisa da Fiocruz aponta aumento de hospitalizações causadas pelas doenças associadas ao vírus zika
Deu na CNN. Uma reportagem publicada pela TV americana dia 8 de setembro de 2016, “Zika doubled devastating birth defects in Brazil”, aborda o artigo feito por pesquisadores do Laboratório de Informação em Saúde (LIS), do Icict/Fiocruz, e da Universidade do Porto (Portugal) que detectou a incidência dos casos de zika no país e, em especial, na região Nordeste.
A reportagem foi baseada no artigo intitulado “Increased Hospitalizations for Neuropathies as Indicators of Zika Virus Infection, according to Health Information System Data, Brazil” (O aumento das hospitalizações por neuropatias como indicadores de infecção por vírus Zika, segundo dados do Sistema de Informação em Saúde no Brasil), publicado pelos pesquisadores Christovam Barcellos, Diego Xavier, Ana Luiza Pavão, Cristiano Boccolini, Marcel Pedroso, Dalia Romero e Anselmo Rocha Romão, além da pesquisadora associada Maria de Fátima Pina, do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, da Universidade do Porto (Portugal) no site do Centers for Disease Control and Prevention (CDC), dos EUA, na seção Emerging Infectious Disease.
O estudo mostra a análise de registros hospitalares em todo o Brasil a partir de 2008, bem antes do vírus zika chegar ao Brasil, até fevereiro de 2016. Os pesquisadores buscaram identificar possíveis manifestações clínicas de doenças do sistema nervoso entre os registros de internações hospitalares registrados pelo SUS. Eles observaram que, a partir de meados de 2014, houve um aumento “sem precedentes e significativo” nas taxas de hospitalização de malformações congênitas do sistema nervoso, como enfefalite, mielite, encefalomielite e síndrome de Guillain-Barré. Segundo Christovam Barcellos, coordenador do LIS, “tentamos ver todas as manifestações possíveis e fizemos um painel com todos os indicadores para ajudar nas pesquisas sobre zika e monitoramento da situação”.
Acesse a matéria completa no site Icict/Fiocruz sobre o assunto, assim como o artigo publicado no CDC e a matéria da CNN aqui
Foto: Fiocruz Imagens