Precisamos continuar falando sobre violências: aproximação com a graduação
INTRODUÇÃO
A violência é fenômeno sócio-histórico que deve ser considerado uma questão de saúde pública.
Esta é caracterizada pelo uso intencional do poder, real ou em ameaça, contra si próprio, contra outras pessoas, ou contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha qualquer possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação (KRUG et al., 2002).
Pode provocar traumas físicos, agravos emocionais e espirituais, e diminuir a qualidade de vida das pessoas e das coletividades (MINAYO, 2010). É necessário reconhecimento dessa temática no trabalho em saúde, uma vez que pode afetar tanto a saúde do individuo como o coletivo.
OBJETIVO
Relatar sobre a experiência em ofertar uma oficina para graduandos sobre violência
METDOLOGIA
Relato de experiência de residentes do Programa de Residência Multiprofissional Integrada, da Universidade Federal de Santa Maria
RESULTADOS
Utilizou-se de metodologia ativa, através da construção de fanzines, os quais foram produzidos em pequenos grupos e após apresentados no grande grupo. A partir dessas trocas transcorreu-se uma explanação sobre as tipologias, naturezas, identificação, fluxos, notificações e seguimento na rede. Houve predomínio nos fanzines sobre violêncio de gênero e em alguns associação com políticas públicas. Ressalta-se que esta atividade caracteriza a proposta de conclusão desta residência, a qual propõe intervenção com algum seotr que compõe a rede de saúde. Assim, optou-se em aproximar-se com a gradução para discorrer a temática.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Aproximação com a graduação: sensibilizar para outras formas de violência;
Por Maria Luiza Carrilho Sardenberg
Sim, Catheline, precisamos continuar a nos deixar afetar por essa questão e enfrentá-la o tempo todo e em todo lugar onde ela se mostre. E estudar para nos instrumentalizarmos nas lutas nos territórios. Hoje existem muitas abordagens da violência que a restringem a enfrentamentos burocráticos que empobrecem as ações. Sem um olhar clínico-político da vida no contemporâneo corremos o risco de fazer um trabalho inócuo.
iza