CONVERSAS INACABADAS

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Olá, boa tarde! Gostaria de iniciar uma conversa com vocês sobre o que sentem/percebem no seu cotidiano de trabalho sobre o processo de humanização.

Humanização enquanto política pública de saúde que busca pensar os modos de ser e fazer o SUS tomando como foco o processo de trabalho cotidiano; o outro/o sujeito como parte fundamental e que precisa ser convidado a ser parte de fazer compartilhado/coletivo. O quanto estamos dispostos a fazer juntos? Eu acho muito difícil fazer junto, está disponível, ser aceito no grupo… É tudo muito novo e exije de nós um esforço grande, no sentido de ser bom técnico, de cumprir metas e de trabalhar em equipe… Essas questões perpassam nossa formação, o modo como o grupo do trabalho funciona, nossa motivação pessoal, nossa capacidade de resolubilidade e liberdade dentro do nosso trabalho. Mas se o SUS e seu fortalecimento nos motiva esse é um caminho que precisamos tentar.

Desde a minha graduação venho num movimento de fazer junto, de construir conhecimento compartilhado, com experiências exitosas e outras nem tanto… Fico pensando nas relações interpessoais e na liderança de grupo (liderança mutável e dinâmica e fudamentada na coletividade) e como isso faz toda a diferença. 

Acho muito importante quando o grupo tenta encontrar sua identidade e acolher seus membros para tentar fazer um trabalho significativo para si e para os usuários.  Essa relação é intensa e requer disponibilidade e compromisso, mas as vezes nem sempre estamos dispostos.

Um ambiente de trabalho onde somos vistos como mão-de-obra barata, onde nossos vínculos são fragilizados, onde existe pouco espaço para fala, onde a hierarquização nas relações é muito forte, onde nossa motivação é fragilizada fica bem complicado fortalecer o grupo e fazer um trabalho criativo e significativo… No entanto a gente precisa entender nosso papel e ir tentanto e buscar se fortalecer como grupo para ir pontuando essas coisas e constuindo uma nova forma de funcionamento… 

Importante estudar sobre o assunto, pensar junto. 

 

Conversemos…