Resenha : Entre o Cárcere e a Liberdade: Apostas na Produção Cotidiana de Modos Diferentes de Cuidar
Olá, sou Tatiana Rey Rossignolo, Acadêmica do Curso de Psicologia, Fisma- Faculdade Integrada de Santa Maria. Dentro desta Instituição a qual sou acadêmica, foi proposta por nosso Professor Douglas Dotto a qual é professor da disciplina Introdução a Saúde mental, nos propôs uma nova proposta, ao encontro didático através de trocas de informações, conhecimentos, relatos e experiências reflexões sobre o desafio da Reforma Psiquiátrica (RP) e da Política Nacional de Humanização (PNH) em mudar os modos de cuidar e produzir saúde no cotidiano dos serviços. Esta oportunidade através de trocas de saberes, nos aproximando ao encontro desta disciplina, incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários. Desde já agradeço a oportunidade e o espaço de ter ao encontro a Humaniza SUS, o cotidiano das práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde pública no Brasil. Entre tantas informações, escolhemos para discorrer sobre o assunto do artigo: Entre o cárcere e a liberdade: apostas na produção cotidiana de modos diferentes de cuidar, um artigo do Caderno humaniza SUS/ volume 5/ saúde mental dentro desta temática, iremos apresentar resenha do mesmo, escolhemos o artigo: Entre o Cárcere e a Liberdade: apostas na produção cotidiana de modos diferentes de cuidar dos autores: Silvio Yassui, nos chamou atenção, pelo fato que nem tudo que se encontra dentro das leis humanistas são realmente de fato encontradas dentro dos cenários reais , locais a qual são responsáveis sobre a produção de cuidados cotidianos , de serviços prestados a saúde mental. Em primeiro momento, no início do artigo, em que relata suas experiências, a qual presenciou dentro de alguns Hospitais Psiquiátricos, o descaso com as pessoas que vivem dentro destes hospitais. E a angustia e desejo de libertação deste lugar para mim denota, como dor maior que a própria loucura dentro de si. Transborda o desejo de libertação, como se sua dor maior transforma-se em desespero por estar a mercê do além de sua loucura. Ao ler os relatos, logo obtive a lembrança, sobre a história contada de Nise da Silveira, Nise dedicou sua vida à psiquiatria e manifestou-se radicalmente contrária às formas agressivas de tratamento de sua época, tais como o confinamento em hospitais psiquiátricos. A historia se dá ao início onde Nise ao voltar a trabalhar em um hospital psiquiátrico no subúrbio do Rio de Janeiro, a doutora Nise da Silveira (Gloria Pires) propõe uma nova forma de tratamento aos pacientes que sofrem da esquizofrenia, eliminando o eletrochoque e lobotomia. Seus colegas de trabalho discordam do seu meio de tratamento e a isolam, restando a ela assumir o abandonado, Setor de Terapia Ocupacional, onde dá início a uma nova forma de lidar com os pacientes, através do amor e da arte. Conforme encontramos descrito no artigo, algumas formas de tratamentos formam abolidas mais infelizmente outras ainda não. O descaso permanece, a falta de profissionais e de humanização dentre estas pessoas ainda encontramos dentro destas instituições. O confinamento, o tempo não é o mesmo mais as atitudes são as mesmas. O artigo reproduz reflexões sobre desafios da Reforma Psiquiátrica ( RP) juntamente com a politica de Humanização( PNH) em se reinventar através de uma nova forma mais humana ao produzir saúde no cotidiano em seus serviços. Denota – se sobre o cenário atual de ambas as politicas ainda conservadoras, a qual refere ações de recolhimento e internações compulsórias. O autor busca explicar que o cuidar tem se a liberdade como principio e exigências éticas. Medidas a qual se afrontam, em um retrocesso, na politica pública de saúde mental. Ambas as políticas PNH e saúde Mental ainda possuem um grande desafio em quebras de barreiras do antigo, mais ainda presente em nosso cotidiano e conservador .
Acadêmicas: Tatiana Rey Rossignolo e Tauhane de Moraes.
Por Marcelo das Neves Cardoso
As dificuldades oferecidas, na busca por uma saúde mental em os pacientes são tratados, realmente como pacientes e não como simples pesos, para a sociedade. As instituições, ganham carater de lucro, cada vez mais preocupando-se com o retorno financeiro, do que pelo tratamento verdadeiro. Mas de todo, o sistema, não é falho, muitas pessoas hoje em dia estão preocupadas com as melhoras do serviço, e lutando contra instituições de isolamento falhas, buscando primeiramente, dar a autonomia ao sujeito e mostrar que tudo funciona com a participação de cada cidadão.