O diabetes não define minha Vida
Início esse texto retratando a minha luta de ativista aqui no meu estado, como todos meus leitores são sabedores tenho Diabetes Tipo I desde o ano de 2012.
O ano de 2012 marcou minha história ou melhor minha vida, quem sabe para melhor. Assim me fez torna-se uma pessoa diferente e que não passaria a olhar apenas para me mesmo e sim ampliar esse olhar e buscar ajudar a outros jovens e crianças com o meu mesmo diagnostico.
No mesmo ano do diagnostico fundei o Grupo de Amigos Diabéticos em Ação-Gada Cajazeiras, hoje referência em sanção de projetos de leis no nosso município e no estado paraibano.
Dias de Luta, desafios e superação, assim estou a cada dia fortalecido e me dedicando mas a auxiliar e buscar benefícios no coletivo, acho que poderia ser egoísta e lutar apenas para benefícios próprios, mas isso não definiria minha personalidade de sempre me colocar no lugar do outro e assim ajudar aqueles que realmente não tem acesso e permanência no seu tratamento.
Registro aqui um importante evento realizado na manhã do dia 16 no meu município, uma sessão de Propositura do Presidente da COMISSÃO EM DEFESA DO CONSUMIDOR o vereador Rivelino Martins, ao qual tive a satisfação de dialogar com o setor da juventude sobre duas importantes Leis da Meia Entrada e do Estatuto da Juventude em especial sobre o Programe Id Jovem, um programa que beneficia jovens considerados de baixa renda e que tem como renda até dois salários mínimos.
Avançar nos diversos setores da política social para me é um verdadeiro marco, mostra que o diabetes não nos impossibilita de vivermos a nossa vida é uma satisfação que tenho e isso me mantem forte a cada dia. Está nessa parcela daqueles que usam o ativismo para auxiliar e defender direitos sempre me chamou a ser diferente. Sabemos que somos poucos, mas estamos em crescimento e quem sabe você jovem também possa fazer o mesmo?
Como falei anteriormente o diabetes não pode nos definir e nós que temos que definir o diabetes, construir no nosso cotidiano o diferencial, mostrar que não devemos ser tratados ou rotulados pelo nosso “problema”, problema esse que aprendemos a conviver no nosso dia a dia, quando na verdade passamos a ter cuidados especiais para evitar serias complicações.
Espero ter relatado um pouco da minha convivência diária com uma patologia que não me define, onde na verdade ela tornou-se apenas uma verdadeira amiga é e assim que ela será por longos anos. Construir com a diabetes um enlace matrimonial que não será desfeito, e assim que foi e será.
Por Emilia Alves de Sousa
Oi Ronaldo, é sempre uma satisfação ver as suas postagens por aqui trazendo esses movimentos de ativismo em defesa dos direitos sociais. Um grande exemplo de político comprometido com a cidadania e com a qualidade de vida da população. E que legal o seu relato de otimismo em relação a sua condição de diabético, de não se despontencializar com a doença. Me fez lembrar um relato do compositor Tom Jobin, quando falou que foi a partir de uma doença que foi acometido, que transformou a sua vida, passando a se dedicar a arte do piano e as suas composições. o que nos ensina a enxergar nas dificuldades uma nova possibilidade de vida.
Parabéns pelo bom trabalho enquanto político e ativista social!
AbraSUS!
Emília