Artigo evidencia malformações congênitas por uso de agrotóxicos

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Com os dados levantados para o artigo “Associação entre malformações congênitas e a utilização de agrotóxicos em monoculturas do Paraná, Brasil”, Lidiane Dutra e Aldo Pacheco Ferreira, da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp)/Fiocruz, trouxeram evidências de que o uso indiscriminado de agrotóxicos vem causando não só sérios danos à saúde do brasileiro, mas também sinalizando um grave problema de saúde pública.  
 
O período escolhido para a pesquisa foi de 1994 a 2014. Eles também consultaram o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde, para o mesmo intervalo de anos. As principais malformações encontradas foram testículo não descido, malformações congênitas do aparelho circulatório, outras malformações e deformações congênitas do aparelho osteomuscular, dentre outras.
 
Lidiane Dutra afirma que “os dados apresentados no estudo, como as taxas de malformações em diferentes localidades, sugerem um risco maior de exposição da população a estes produtos tóxicos em locais onde há maior plantação de commodities. A importância de saber os riscos é a possibilidade de minimizá-los. O que se espera é que estes dados sirvam para uma agenda positiva de políticas públicas efetivas que visem à diminuição do uso destes produtos nestas regiões”. 
 
Para ler a matéria completa e acessar o artigo “Associação entre malformações congênitas e a utilização de agrotóxicos em monoculturas no Paraná, Brasil”, clique aqui