“Construindo a Cultura de Segurança no Cuidado do Paciente na Maternidade Escola Santa Mônica”

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Vídeo com depoimento de servidoras que participaram do curso “Construindo a Cultura de Segurança no Cuidado do Paciente”

No período de 15.08.2017 a 17/10/2017, de 14 às 18h, com carga horária de 40h, aconteceu no auditório da Maternidade Escola Santa Mônica (MESM), referência no atendimento de gestantes de alto risco do estado de Alagoas, o curso “Construindo a Cultura de Segurança no Cuidado do Paciente”. Andréa Teixeira de Albuquerque, Enfermeira e Coordenadora do Núcleo de Educação Permanente da MESM, ministrou a capacitação que teve como público alvo os servidores da maternidade.

Andréa explica que a capacitação foi toda elaborada seguindo a metodologia ativa, seu interesse por essa metodologia nasceu durante sua participação na Especialização em Qualidade e Segurança no Cuidado ao Paciente ofertado pelo Hospital Sírio Libanês.

Assim, com o objetivo de despertar o servidor da MESM para a cultura de segurança do paciente, construiu a proposta do curso dentro da metodologia ativa e durante os encontros utilizou filmes, fotos, reportagens de jornal, dinâmicas de grupo, estudo de casos, textos, sempre tendo a roda de conversa como espaço principal de diálogo e construção coletiva.

Nessas rodas de conversa foram tratados casos reais e eventos adversos. Os casos eram colhidos da mídia ou de situações reais do cotidiano. A partir daí começavam a surgir questionamentos: Por que isso aconteceu? O que levou os profissionais a cometer tal erro? O que podia ter sido feito para que esta situação não ocorresse mais?

Outro ponto bastante abordado foi sobre a importância de se falar no evento adverso e através do diálogo refletir sobre os motivos que possibilitaram sua ocorrência e qual o impacto às partes envolvidas. O diálogo possibilita reflexão e mudança de postura. A partir dele é possível transformar a cultura de punição em cultura de responsabilização.

Andréa também explica que “É preciso acolher o outro, apesar do erro, sem bani-lo. Isso não significa que as medidas disciplinares não irão ocorrer. Mas, precisa-se ir para além da disciplina, porque o erro também tem uma repercussão danosa no trabalhador. O imprescindível é rever o processo de trabalho para que o erro não volte a ocorrer”.

O papel do(a) acompanhante também foi destacado pelos participantes da capacitação como um importante “aliado”, no sentido de salvaguardar a assistência a usuária e evitar “falhas”, “são mais dois olhos” no momento do cuidado.

Os encontros semanais contaram com a participação de equipe multiprofissional (Enfermeiro, Terapeuta ocupacional, Nutricionista, Técnico de Enfermagem, Assistente de Administração, entre outros) de diversos setores da maternidade. A diversidade tornou o debate bastante rico. Além disso, alguns participantes relataram que já iniciaram mudanças em seus ambientes de trabalho.

Para encerrar, agradecimento de uma das participantes à condutora do curso.

Fechamos um ciclo,mas a nossa amizade e  abrirá caminhos …..foi muito bom compartilhar com vcs momentos profissionais e pessoais!
Obrigada por vcs me tornarem hoje mais rica e pela oportunidade de participar desse curso, roda de conversa,grupo de estudos, terapia em grupo….de tudo um pouco… tivemos…risos…choros… reflexõesboas…ruins… sonhos….tristezas… esperanças….entusiasmos… empolgação…. emoções afloradas….nos conhecemos….nos apegamos….nos amamos!
Vamos sentir falta nas terças a tarde dessa convivência saudável!
Que mais de tudo isso possa continuar acontecendo!
Parabéns Andréa Teixeira,profissional  Enfermeira , professora, facilatadora… Parabéns a minha amiga de infância Deinha, pela coordenação e condução desse “curso” ,com tanta presteza e dedicação!
Sintam-se abraçadas!
Ganhamos todas!
UBUNTU

 

Parabéns e que venham os próximos!

 

Leopoldina da Graça Correia

Apoiadora Institucional da Política de Humanização

Maternidade Escola Santa Mônica