DIÁRIO DE ESTUDO – Psicologia da Saúde x Psicologia Hospitalar
Olá pessoal da Rede…
Bom, acredito que não seja apenas uma particularidade minha, mas a pouco tempo eu tinha “Psicologia da Saúde” como a própria “Psicologia Hospitalar”. Talvez pelo fato natural de associar saúde a hospital. Mas, segundo o texto em questão, a partir da experiência de doutorado no exterior de duas psicólogas, Elisa Kern de Castro e Ellen Bornholdt, ambas da PUC –RS, nos dá uma distinção clara entre psicologia da saúde e psicologia hospitalar, iniciando a nos informar que em outros países a aproximação ao que se tem no Brasil como Psicologia Hospitalar é denominada Psicologia da Saúde, e que devemos nos atender que os conceitos não são equivalentes, visto que “saúde” é um termo complexo e amplo, relativo a funções orgânicas, físicas e mentais. Já o termo “hospital” diz respeito a instituição concreta, onde se tratam doentes, internados ou não.
Nos esclarece também que a Psicologia da Saúde é uma área que se fundamenta no modelo biopsicosocial, e atua na promoção e na educação para a saúde. Objetiva intervir com a população em sua vida cotidiana antes que haja riscos ou se instale algum problema sanitário. É uma área já consolidada internacionalmente, mas no Brasil ainda se tem como algo novo, e está conquistando cada vez mais seu espaço.
Diferente da psicologia da saúde, que é voltada para os três ambitos de atenção (primario, secundário e terciário), a Psicologia Hospitalar se envolve apenas com os dois últimos. E o profissional dessa área tem sua atuação restrita a instituições de saúde.
O texto também aborda que a formação do psicólogo na América Latina ainda se baseia no modelo clínico como base de identidade profissional, trazendo dificuldades para uma atuação coletiva de prevenção e intervenção A nossa formação ainda é deficitária, distanciando o aluno e o profissional das demandas sociais existentes (relação sofrimento fisico e psiquico á violência, fome, injustiça social…),e que é muito importante a reflexão do profissional psicologo em relação ao seu modelo de atuação avaliando o nosso aspecto social e compreendendo a realidade de nosso pais.
É interessante avaliarmos porque ainda encontramos resistências na formação de profissionais psicólogos para atuar em nossa saúde de forma coletiva,social, visto que a nossa realidade clama por atenções de toda ordem. E se utilizar da psicologia para trabalhar na prevenção de doenças com um olhar multidisciplinar e de carater preventivo, aceitando sim o individuo como um ser biopsicossocial é ao mesmo tempo atuar não apenas no sujeito doente ou com riscos a adoecer, mas atuar em todo um contexto como agente doecedor.
A própria OMS já afirma que ter saúde é ter bem-estar fisico, mental e social. Então, onde está a resistência?
Bom, fico por aqui e até mais!!
Abraço!!
Por Cleiva Rossetti
Oi Pessoal,Como constata-se, a realidade da saúde na formação acadêmica,se diferem de uma realidade latente.A capacitação no trabalho em saúde do psicólogo é dificitária a realidade sanitária em políticas da saúde, sendo que distância o acadêmico como o profissional das exigências sociais, e não condizendo com práticas além da clínica ou consultorio privado e hospitalar.Pensar na inserção do psicólogo no hospital, não dispensa reflexão ao sistema publico de saúde, sua organização de acesso popular aos serviços, caracteristicas sociais, articulando todos os fatos envolvidos no processo saúde-doença.A atenção á saúde e incorporar o psicologo no processo saúde-doença-cuidado na prevenção, reabilitação.O interesse esta na mudança social,passando por vários âmbitos do sistema,na razão de ser e na meta profissional,sobre relação social e processo de desenvolvimento de construção dessas relações,entre usuário-profisiional-comunidade e instituição da saúde.A Intervenção esta sendo construida,esperamos fomentar cada vez mais na construção de uma saude no âmbito sanitário, e que a sociedade politica tambem enchergue num âmbito de evolução e construa junto a sua parte .Esperamos um abraço construtivo.