Chega de epidemias de doenças mentais…
Incluir novos modos de pensar (em nossos cotidianos), perceber/gestar/estar na vida, afinal, existem muitas maneiras, não é mesmo? Uma para cada pessoa que vive, somos todos diferentes e a loucura não é só de alguns, como poderia ser epidemia? Acho uma pena e me entristece muito, os profissionais de saúde e pessoas da comunidade, nortearem-se na vida pelos "diagnósticos", "sinais e sintomas", num conhecer o sujeito que vira protocolo — ou medo de vizinhos… As pessoas me co-movem o tempo todo, vou com elas um pouco do caminho… e se der construimos alguma ponte juntas 🙂 Cada pessoa que eu encontro, seja na rua, no trabalho, em casa, me para! É uma delícia ver sua diferença, as singularidades, e se me dizem o nome de alguma doença, significa apenas "quero que me escute/me conheça". Chega de diagnósticos. E se desaprendêssemos alguns, poderíamos apostar mais na vida, usar menos medicamentos, dar uma trégua ao "ter que resolver/dar conta da saúde do outro"…???
Por Angela Vaz7
É Luciene, é mais ou menos um pouco disso. Mas, tem profissionais que tem realizado as diferenças. Seu texto é uma reflexão!!!! Fico feliz com a sua inquietação, isso prova que temos muito a caminhar.