Ações humanizadas no Hospital do Tapajós transformam cuidados com pacientes

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Douglas Rian Nunes Soares, um jovem de apenas 13 anos, é um testemunho vivo da importância da humanização na assistência médica. Desde que começou seu tratamento para hidrocefalia há mais de um ano, Douglas enfrentou várias internações. Sua última internação de longa permanência no Hospital Regional do Tapajós (HRT), em Itaituba, sudoeste do Pará, começou em março de 2024, quando foi admitido na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIPed).

A mãe de Douglas, Francisca Raiane, afirma que o tratamento humanizado recebido foi fundamental para a recuperação do filho. “Foram dias muito difíceis. Meu filho passou por vários procedimentos neurocirúrgicos, mas em nenhum momento perdi a esperança. Toda a equipe do hospital, desde os médicos até os técnicos, nos deu apoio constante”.

A médica da UTI Pediátrica, Karen Salomão, destacou como o tratamento humanizado ajudou na recuperação de Douglas e ressaltou a importância de um ambiente acolhedor.

“O tratamento do Douglas foi possível graças aos recursos disponíveis na nossa unidade em nossa UTI Pediátrica. Temos uma estrutura completa, mas a prioridade é no tratamento humanizado o que nos permite oferecer o melhor cuidado possível. Cada profissional aqui se dedica integralmente, e isso fez toda a diferença na recuperação de Douglas”, afirmou Karen.

Após o longo tratamento, Douglas recebeu as felicitações da equipe por meio de uma calorosa alta humanizada.

“Foram três meses desafiadores até que, em junho, Douglas recebeu alta, marcando o início de uma nova fase em sua vida. A alta humanizada vai ficar marcada em nossos corações; vamos sentir falta do Douglas”, comentou a médica.

Além do cuidado humanizado das equipes assistenciais, ações de humanização são realizadas constantemente na unidade. No primeiro semestre deste ano, o Hospital Regional do Tapajós realizou 118 ações de humanização, conforme dados fornecidos pelo setor responsável.

“Essas ações têm sido fundamentais para o bem-estar dos pacientes. No caso de Douglas, todas as vezes que ele saiu do hospital e retornou, uma alta humanizada foi cuidadosamente realizada para auxiliar em sua recuperação. Essa abordagem não só proporciona um cuidado mais completo, mas também fortalece a confiança e a relação entre os pacientes e a equipe médica”, revelou Ithayana Delina.

Raissa Goerdet, diretora assistencial do hospital, reforça a importância do atendimento humanizado. “A humanização é essencial para a nossa prática diária. Cada membro da nossa equipe é altamente capacitado e se envolve diretamente nas ações, o que gera um impacto significativo na assistência prestada. Nosso compromisso é com a vida e com a dignidade de cada paciente que passa por aqui”, conclui Raissa.

Texto de Sammya Ferreira