Os Caps I: Interiorização e capilarização do cuidado em Saúde Mental

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Meu nome é Flavia Correa , acadêmica do 4º semestre do curso de Psicologia da Fisma, deixo aqui uma resenha crítica do artigo Os Caps: interiorização e capilarização do cuidado em Saúde Mental.

Os cuidados em saúde mental que antes eram centrados em hospitais psiquiátricos nos grande centros urbanos a partir da lei da Reforma Psiquiátrica no âmbito estadual e posteriormente nacional possibilitou a estruturação dos Caps, como dispositivos de cuidado possibilitando um acompanhamento mais acolhedor para os pacientes . Esses locais passam a ser de responsabilidade da rede SUS,  seus gestores e trabalhadores da rede como um todo.

O artigo nos traz como a presença dos caps possibilitou uma transformação ao olhar em relação aqueles que necessitam de cuidados em saúde mental , considerando que o território tem sim influência, pois é no campo social que realizamos a inclusão e a cidadania, é nesse exercício de inclusão e exclusão com possibilidade de acionamento ou reformulação que a transformação cultural acontece.

Para que a saúde mental possa ser atendida por todos os dispositivos de uma rede ela precisa ser antimanicomial, havendo integralidade nas ações de saúde de forma geral, fundamentada no princípio do cuidado em liberdade e autonomia do usuário.

É de suma importância um olhar cuidadoso por parte dos profissionais , um olhar desarmado, interessado, sem preconceitos e menos prescritivo pode revelar situações que necessitam de um cuidado mais intensivo para além do que as equipes de saúde da família podem proporcionar.

É na clínica ampliada que trilhamos novos caminhos na atenção psicossocial, é uma ferramenta que inclui e articula diferentes enfoques, disciplinas e áreas profissionais. Seu objetivo é construir vínculos com a comunidade, valorizando suas narrativas a partir de um olhar atendo, uma escuta implicada e uma postura ética.