No contexto hospitalar, muitas vezes associamos o tratamento a um ambiente sério, de normas rígidas e procedimentos técnicos. No entanto, o uso do lúdico tem se mostrado uma ferramenta poderosa para acessar as emoções dos pacientes e criar um espaço de leveza em meio a tantas adversidades. Em nossa recente ação, utilizamos dinâmicas de brincadeira para transformar o hospital em um espaço acolhedor e promover o bem-estar emocional de nossos pacientes.
O cenário colorido, as fantasias e a roda de emoções não foram apenas elementos estéticos, mas sim parte de uma estratégia cuidadosa para oferecer aos pacientes uma oportunidade de expressar suas emoções de maneira leve e espontânea. Com jogos e atividades interativas, criamos um ambiente onde eles podiam se sentir à vontade para compartilhar o que estavam sentindo, enquanto nos conectávamos de forma empática e divertida.
Essas atividades lúdicas não apenas trouxeram sorrisos, mas também possibilitaram que a equipe de saúde explorasse temas complexos, como o medo, a tristeza e a ansiedade, de uma maneira mais acessível e menos intimidante. A cada rodada da brincadeira, os pacientes tinham a chance de refletir sobre suas emoções, enquanto nós, profissionais de saúde, ganhávamos um olhar mais profundo sobre suas vivências.
Essa ação reforça o poder do lúdico como um caminho para a humanização do cuidado em saúde. Ao criar momentos de descontração e alegria, transformamos o ambiente hospitalar em um espaço que acolhe e respeita a subjetividade de cada paciente, lembrando-os de que são mais do que seus diagnósticos. Através do brincar, damos espaço para que as emoções encontrem voz, e o hospital se torna um lugar onde o cuidado vai além do físico, alcançando o emocional e o humano.
Por Emilia Alves de Sousa
Olá, Amanda!
Que gratificante encontrar sua postagem compartilhando o relato de uma iniciativa tão importante! O uso de atividades lúdicas como ferramentas interativas contribui para humanizar o ambiente hospitalar. Ações como essa, além de acolherem os pacientes, fortalecem os vínculos afetivos entre usuários e profissionais.
Parabéns pelo relato e por compartilhar essa experiência aqui na Rede HumanizaSUS!
AbraSUS!