Há um homem,
cujas lutas não têm nome,
cujos passos ecoam no silêncio,
e cuja voz se perde na imensidão
de um mundo que não ouve.
Ele carrega não só o peso do seu corpo,
mas também o das causas que abraça,
das dores que não são suas,
mas que, ainda assim, escolheu sentir.
Sua jornada não é linear;
é feita de quedas e reerguimentos,
de cansaços que sufocam
e de esperanças que insistem.
O que o move?
Não é o reconhecimento fugaz,
nem o aplauso vazio.
É a fé no que não se vê:
a possibilidade de mudança,
o sopro de vida que transforma ruínas
em refúgios de paz.
Mas o grito de um só homem
é como uma vela no vento,
frágil, oscilante.
Ainda assim, ele grita,
porque sabe que o silêncio mata,
e a indiferença é uma cicatriz
que o tempo não apaga.
Seus colegas o ignoram,
a multidão o engole,
mas ele persiste,
porque desistir seria morrer,
e ele nasceu para viver.
É apenas um homem, dizem.
Sim, apenas um,
mas quantas revoluções começaram
com uma só ideia,
com uma só voz
que ousou erguer-se
no meio do vazio?
Ele nos ensina,
mesmo sem palavras,
que lutar é existir,
e existir é resistir.
Que a força está, não na vitória,
mas na coragem de tentar.
Assim, aquele homem
torna-se símbolo do invisível,
da resiliência sofrida,
do sonho que persiste.
E sua história,
que talvez jamais seja contada,
é a prova de que
os maiores heróis da vida
são aqueles que vivem
sem esquecer de lutar.
Silvia jS
Para Evaldo Shinji Kuniyoshi
Por Evaldo
Obrigado pelo presente de Natal, Silvia!
Isso me motiva muito a continuar buscando uma integração pela Internet que valorize o trabalho no SUS
https://promoversaude.ning.com/m/blogpost?id=6235349%3ABlogPost%3A93152