REUNIÃO DO COLETIVO MG/ REGIONAL SUDESTE III
Aconteceu em Belo Horizonte, no dia 14/08/2008, Reunião do Coletivo MG da PNH/ Sudeste III, no Núcleo do Ministério da Saúde, situado à Rua Espírito Santo, 500, Centro.
Contamos com a participação do Coordenador Nacional Dário Pasche, do Apoiador em Planejamento e Avaliação Serafim Santos, além das Consultoras Vera Figueiredo e Sõnia Lansk; e da Coordenadora Regional Ana Rita Trajano
Ressaltamos dois temas prioritários abordados, tão cuidadosamente sintetizados por Serafim:
1) Algumas considerações/direções para a reorganização do Coletivo MG:
§ Lembrar que essa reorganização deve estar embasada em um plano de ação contemplando as ações e estratégias de articulações para superação das dificuldades e fragilidades apontadas. Tomar o “espaço de planejamento” como espaço efetivo de debate sobre o que podem ser metas político-programáticas viáveis para essa reorganização “de fato” (e com sustentabilidade!).
§ Considerar a devida relevância em se direcionar/priorizar ações capazes de
(i) propiciar superação dos problemas atuais de articulação efetiva com o Estado;
(ii) sendo ações/metas viáveis no tempo político-operacional do segundo semestre/2008;
(iii) sendo ações estratégicas para se ampliar o alcance/cobertura da rede (no estado, interior)
(iv) sendo ações também estratégicas para se “aproveitar” melhor as vastas experiências do SUS/BH (o histórico de experiências/avanços podendo ser visibilizado em suas afinidades com a PNH)
§ Elaborar Termo de Referência para o coletivo regional, constando as ações pactuadas como reorganizadoras do Coletivo. Nesse Termo do “Coletivo”, derivar os Termos específicos para os consultores, tornando-se os eixos de avaliações de processos e desempenho (das ações e consultores).
2) Considerações sobre "Institucionalidade e Sustentabilidade da PNH", dando início à preparação para o Coletivo Nacional de 29 e 30 de agosto/2008
§ Como se sustenta essa Política por dentro do SUS?
§ Seguir o ritmo de crescimento das demandas e de uma expansão (proporcional) do coletivo é insustentável
§ Desafio de dar institucionalidade à política, sem se prender ao instituído
§ Desafio de se manter uma política que propõe inovação, instituinte, contra-hegemônica, mas também assegurando-a institucionalmente na estrutura das instâncias do SUS
§ Desafio de disparar a atuação nos níveis territoriais/locais efetivamente em parcerias com as outras políticas/projetos/instâncias do SUS (na estrutura concreta dos territórios)
§ Desafio de fazer com que a PNH vá “para além dos consultores”, com a perspectiva de ampliação do que se considera como “coletivo-PNH”. Estratégias de ampliação dos coletivos, incluindo as pessoas que já tiveram algum contato (formativo) com a Política. Incorporação e ampliação sem que seja nos moldes de “consultoria formal” (sem encargos do ponto de vista financeiro)
§ Pertinência de se trabalhar a “comunicação” (na Política, sobre a Política) visando às instâncias do SUS (divulgação em sentidos ampliados, informativos e formativos)
§ Perspectivas de se abordar essa questão da sustentabilidade também na perspectiva “micro” da organização dos Coletivos Regionais e seus processos de atuação/organização: clareza política sobre as direções (e justificativas) das “escolhas” dos serviços/instâncias a serem apoiadas nos diferentes territórios (e direção da intervenção); organização (dos coletivos) para a ação (o processo de trabalho), considerando-se os planos (ações) e as agendas políticas e modos de funcionamento dos consultores. Clareza sobre os “objetos” que devem ser o alvo específico da PNH (as “práticas” de saúde) e sobre os modos de lidar com isso, no âmbito de organização do processo de trabalho. O aprofundamento da discussão do processo de trabalho poderia contribuir na redefinição de rumos?
Por Dario Frederico Pasche
Ana Rita de demais companheiras do coletivo Minas Gerais. Nosso dia de trabalho foi intenso e muito produtivo. Sobretudo porque reafirmamos o compromisso de apostar na ampliação e fomento das redes, tema que sempre nos desafia. Ampliar e sustentar a política de humanização para além do trabalho e ação dos consultores, incluindo e articulando demais companheiros que desenvolvem ações em serviços e espaços de gestão, é uma estratégia de fortalecimento da humanização, que devmos apostar com força.Tenho certeza que o coletivo Minas está começando um nova e profícua fase. Abraços a todos,
Dário Pasche
Coordenador Nacional da PNH