Hospital Abelardo Santos promove práticas seguras e aproxima pacientes do processo cirúrgico

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Alinhado às metas internacionais de segurança do paciente, o Hospital Regional Dr. Abelardo Santos (HRAS), em Belém, tem fortalecido os protocolos de cirurgia segura junto aos pacientes nos Centros Cirúrgico e Obstétrico. O objetivo é garantir que os usuários compreendam que todo o processo está correto e que se sintam à vontade para questionar caso identifiquem alguma anormalidade.

“Uma ação como essa mostra detalhes que muitas vezes não conhecemos, o que é louvável, pois nos torna mais vigilantes para que tudo dê certo”, declarou Mariana Pompeu, 29 anos. A autônoma aguardava o filho, Douglas Pompeu, 9 anos, entrar no bloco cirúrgico. “Tenho que ver se o nome da pulseira é o mesmo da ficha, se o termo de consentimento está assinado, entre outras coisas”, completou.

Considerado a maior unidade de saúde pública do Governo do Pará, o hospital realizou 11.404 cirurgias em 2024. Entre os procedimentos, destacaram-se as urgências e emergências obstétrico-ginecológicas (6.033), as cirurgias vasculares gerais (1.061) e as correções de pé torto congênito (811). Na obstetrícia, foram realizados 5.003 partos, sendo 2.327 normais e 2.676 cesarianas.

Diante do grande volume de procedimentos, o Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP) do HRAS criou oficinas com uma proposta lúdica e humanizada, aplicadas em ambos os setores. “Agora sinto mais confiança em saber que o meu filho está sendo operado com segurança, pois participei do processo e conferi cada detalhe. Assim, fico tranquila”, afirmou Simone Souza, 32 anos.

A ação reforça a importância de verificar itens fundamentais antes e após o procedimento cirúrgico, como o nome completo do paciente, a pulseira de identificação, o termo de consentimento assinado, a remoção de adornos, a condição de jejum, o prontuário, os exames, o local da cirurgia e o tipo de procedimento, entre outros. Essa checagem garante que tudo ocorra corretamente.

“As iniciativas são fundamentais para que possamos manter o foco na segurança do paciente e garantir o engajamento de todos os profissionais no cumprimento das práticas seguras no ambiente cirúrgico. O fortalecimento contínuo desses protocolos é essencial para a qualidade da assistência prestada, assegurando que a alta do paciente seja efetiva e segura”, concluiu Jocy Guimarães.