EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA PREVENÇÃO DO AVC: RELATO DE EXPERIÊNCIA

9 votos

Autor1: Rosane da Silva Alves Cunha, Fisioterapeuta – Prefeitura Municipal de Volta Redonda/RJ.Mestre em SMLTF/UERJ

E-mail:ro********@ho*****.com

Autor2: Nívea Maria Vieira Gomes. Nutricionista/ Prefeitura Municipal de Volta Redonda. Especialização em Fitoterapia.

E-mail:ni************@gm***.com

Resumo:

Introdução/contextualização: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de incapacidade e mortalidade no mundo. Segundo o Global Stroke Fact Sheet 2025 da World Stroke Organization (WSO), entre 1990 e 2021 houve aumento de 70% nos casos, 44% nas mortes e 86% na prevalência. Estima-se que 87% das mortes ocorram em países de baixa e média renda, e o custo global anual ultrapasse US$ 890 bilhões. Mais de 80% dos fatores de risco são modificáveis, reforçando a relevância da educação em saúde como estratégia preventiva e de promoção da qualidade de vida. Objetivos: Relatar a experiência desenvolvida pela fisioterapeuta e pela nutricionista em uma atividade de Sala de Espera, voltada à prevenção do AVC e à promoção de hábitos de vida saudáveis entre usuários e cuidadores. Descrição das ações desenvolvidas: As atividades ocorreram em ambiente acolhedor e participativo, com uso de recursos visuais, cartazes e vídeos educativos. Foram abordados fatores de risco modificáveis, como hipertensão, diabetes, obesidade, dislipidemia e sedentarismo, além do reconhecimento dos sinais de alerta do AVC. As discussões promoveram o diálogo aberto entre usuários e profissionais, incentivando a adoção de práticas de autocuidado, alimentação equilibrada e controle dos fatores de risco.

Resultados: Observou-se grande interesse e engajamento dos usuários nas atividades, com relatos de mudança de hábitos e maior compreensão sobre a importância da prevenção. O formato de Sala de Espera mostrou-se efetivo para fortalecer vínculos, ampliar o acesso à informação e humanizar o atendimento. A troca entre profissionais e comunidade contribuiu para a criação de um espaço de escuta ativa e valorização da saúde integral. Conclusão: A experiência evidencia que a educação em saúde, quando

estruturada e multiprofissional, é ferramenta poderosa na prevenção do AVC.

Em consonância com as evidências científicas reforça-se que campanhas educativas e sistemas integrados de cuidado são fundamentais para reduzir a morbimortalidade e promover autonomia aos usuários do SUS.

Palavras-chave: Educação em Saúde; Acidente Vascular Cerebral; Prevenção; Reabilitação; Humanização, Mostra HumanizaRIO .

3.Referências Bibliográficas:

1. World Stroke Organization. Global Stroke Fact Sheet 2025. Auckland (NZ): WSO; 2025.

2. Martins SCO et al. Thrombectomy for Stroke in the Public Health Care System of Brazil. N Engl J Med. 2020;382(24):2316–2326.

3. Boehringer Ingelheim. Angels Initiative and FAST Heroes Campaign: Improving Access to Stroke Care. Ingelheim am Rhein: Boehringer Ingelheim; 2024.

4. Ministério da Saúde (Brasil). Linha de Cuidado do Acidente Vascular Cerebralna Rede de Atenção às Urgências e Emergências. Brasília: MS; 202