Jornalismo e saúde na era neoliberal
O artigo abaixo é de autoria do jornalista, cientista político e professor de comunicação Bernardo Kucinski e foi publicado em 2002 no periódico Saúde e Sociedade, editado pela Associação Paulista de Saúde Pública (APSP) e pela Faculdade de Saúde Pública da USP. De forma direta, o texto traz algumas contribuições para entender e pensar caminhos para a relação – quase sempre conflituosa na época em que vivemos – entre o jornalismo e a saúde pública. Vale a pena ler!
Jornalismo e saúde na era neoliberal*
Bernardo Kucinski
Professor da Escola de Comunicação e Arte da Universidade de São Paulo
RESUMO
As coberturas jornalísticas da saúde e da saúde coletiva se ressentem da problemática mais geral de todo o jornalismo que é o caráter de mercadoria da notícia. A notícia, como produto de mercado, ganha contornos mais graves quando se trata da saúde porque, também neste campo, há uma crescente mercantilização com a predominância de reportagens sobre o corpo, a beleza e os problemas de saúde que afetam as pessoas. Essas notícias vendem muito mais do que outras notícias de saúde e, por isso, são consideradas estratégicas no campo da comunicação. Neste contexto, intensificam-se os conflitos entre profissionais da saúde e de comunicação, especialmente os jornalistas, e desses com o processo mais geral de produção de notícias. Há uma tensão permanente entre o valor de mercado da notícia e o caráter democrático que deve ter a comunicação.
Palavras-chave: jornalismo, saúde, neoliberalismo, comunicação, bioética, trabalhadores da saúde
AS RELAÇÕES CONFLITUOSAS ENTRE JORNALISTAS E TRABALHADORES DA SAÚDE
As coberturas jornalísticas da saúde e da saúde coletiva se ressentem dos problemas gerais de todo jornalismo, e também de alguns problemas específicos. O problema mais geral está no caráter de mercadoria da notícia. Pelo fato de a notícia ser vendida como mercadoria, o processo social de produção da matéria jornalística passa necessariamente por fenômenos de espetacularização, simplificação, reducionismo, estereotipia , elitismo temático e instrumentalização ideológica, entre outros. A cobertura da saúde não escapa desse padrão, com duas agravantes: a crescente mercantilização da própria saúde na era neoliberal e a falha clássica, tradicional, que é a não abordagem pelo jornalismo, assim como pela própria medicina, dos processos sociais de produção da doença e das neuroses, tratando apenas das manifestações desse processo.
Este texto trata não dos problemas gerais e sim de alguns problemas específicos da cobertura jornalística da saúde, a partir de estudos patrocinados pela Fundação MacArthur, com o objetivo de criar uma área, no ensino de Jornalismo, voltado à saúde coletiva. Um dos eventos apoiados por esse programa foi um seminário de um dia inteiro, organizado pelo curso de jornalismo da Universidade Federal do Espírito Santo, com a participação de jornalistas médicos, e outros trabalhadores da área de saúde, e no qual mapeamos as relações que há entre trabalhadores da área de saúde e jornalistas. As conclusões daquele seminário foram de que as relações entre jornalistas e trabalhadores da saúde são basicamente conflituosas. São relações não harmoniosas, por três razões principais.
Primeiro há a questão dos papéis que se auto atribuem; os jornalistas em geral procuram os médicos ou as autoridades de saúde para legitimar uma idéia, uma concepção, um discurso que já está pré elaborado, procuram a legitimação científica ou a legitimação da autoridade: o chefe do hospital, o Secretário de Saúde.
Esse é um dos motivos também pelos quais eles não ouvem os Movimentos Populares de Saúde, não ouvem os outros trabalhadores de saúde; não ouvem os enfermeiros, não ouvem os para-médicos, eles só buscam o médico renomado ou a autoridade e somente para legitimar algo que eles já resolveram dizer.
E os profissionais de saúde também usam os jornalistas para auto-promoção. Em alguns casos, especialmente os médicos mais famosos, ou usam o jornalismo, a comunicação como uma função pedagógica, para informar o público, esclarecer, fazer campanhas de prevenção, campanhas sanitárias. É uma função jornalística interessante, mas não é a função central do jornalismo, o jornalismo não tem uma função central pedagógica, a função central do jornalismo é crítico-informativa. Tem por objetivo através da informação de interesse público desenvolver a consciência crítica do cidadão. A função pedagógica é acessória, ela não é central à atividade jornalística.
Um segundo fator de conflito entre jornalistas e trabalhadores da saúde se dá na esfera da linguagem. Os conflitos no campo da linguagem são intensos. Os médicos e trabalhadores da área de saúde não se conformam com os erros cometidos pelos jornalistas, com o tipo de linguagem usada, generalista, superficial e repleta de equívocos. Para os trabalhadores da área de saúde, os médicos, enfermeiros e outros, a linguagem precisa e rigorosa é constitutiva do modo de pensar; não é apenas uma maneira de falar, ela reflete uma maneira de pensar a saúde. Trata-se de uma área de conflito muito séria, que teria que ser superada pelas duas partes, que no entanto não o conseguem.
Uma terceira causa de conflito é o fator tempo. São diferentes as visões que cada lado tem do fator tempo; os médicos importantes, que são os que são mais procurados, monetizam o seu tempo. Para eles, cada minuto vale dinheiro. Os jornalistas vêem o tempo de outra forma, o tempo para os jornalistas não vale muita coisa, mas eles correm contra o tempo porque eles têm os prazos de fechamento. Então isso induz neles uma postura às vezes de aflição muito grande pela obtenção da declaração que procuram, da informação que precisam. Não têm tempo para esperar, não têm calma, não têm paciência, e tudo isso contribui para equívocos e superficialismos e gera diferenças na esfera dos sentimentos.
Naquele seminário chegou-se à conclusão dramática de que os médicos, hoje, têm medo dos jornalistas. Medo do que os jornalistas vão escrever e como vão reproduzir a fala médica. Na verdade isso não se restringe á relação médicos-jornalistas; muitas outras categorias de profissionais no Brasil, hoje, têm medo dos jornalistas, medo de como é que eles vão reproduzir a sua fala no dia seguinte.
O ELITISMO NA COBERTURA JORNALÍSTICA
Além de não ouvirem os movimentos sociais, por não verem na fala desses protagonistas autoridade ou competência científica, os jornalistas são também elitistas na escolha das suas temáticas. Não por opção pessoal mas devido a todo um processo social de produção da notícia, que tem como um dos seus filtros mais importantes o elitismo. Raramente vemos grandes reportagens sobre o surto de hepatite no Amazonas, ou a malária, a esquistossomose ou a lepra. Mesmo doenças como a tuberculose não são muito populares na mídia; predominam as reportagens sobre o corpo, sobre a beleza, sobre doenças que afetam as pessoas com mais posses, ou mais ricas.
Não por acaso multiplicam-se as reportagens dobre a saúde pessoal dos mais ricos. As pessoas hoje vivem muito mais anos do que se vivia antes, e são anos onde se tem que conviver com problemas de saúde. Por isso mesmo a saúde se tornou estratégica no campo da comunicação. Revistas como a Veja produzem capas de saúde regularmente, porque são as capas que vendem, na concepção de mercado que eles têm; mesmo quando está caindo um World Trade Center, eles fazem questão de a cada três ou quatro edições dar uma capa de saúde. São capas que vendem. Então nós vemos que há uma espécie dum turbinamento: a saúde é vendida como mercadoria e, portanto, na mídia ela é mais mercadoria ainda, é dupla-mercadoria porque tem que ser muito mercadológica a forma como é apresentada, a forma como é tratada.
A CRISE DO SABER NO JORNALISMO
Razões circunstanciais, próprias do momento pelo qual passa o jornalismo brasileiro também contribuem para a má qualidade do jornalismo voltado à saúde pública e para o estado de conflito entre jornalistas e trabalhadores da saúde. Uma característica central dessa crise é uma queda muito grande de qualidade do jornalismo, no preparo dos jornalistas e na qualidade do material que eles produzem.
Muitas das distorções da mídia, coisas que nós atribuímos a mecanismos complicados, complexos, na verdade são fruto simplesmente de ignorância, incompetência, falta de preparo dos jornalistas. Mas essa falta de preparo não é apenas ou principalmente uma disfunção do jornalismo . Ela é também funcional, na medida em que o sistema, num certo sentido, prefere que seja assim. No campo principalmente do jornalismo econômico, e talvez também no jornalismo voltado à saúde porque se isso fosse muito inconveniente alguma coisa já teria sido feita para consertar.
Uma das características do jornalismo hoje é que ele não trabalha com o conhecimento; os jornalistas, em vez de saberem cada vez mais, fazer de cada nova reportagem uma ocasião para saber alguma coisa nova, e é aí que está justamente o fascínio da profissão, não se envolvem com aquele conhecimento. É como se eles pegassem daqui, transportassem para ali sem se meter com aquilo, não se interessam pela substância daquele conhecimento, daquela informação, alguns até desenvolvem a tese de que o bom jornalista é aquele que não sabe, porque quanto menos ele souber, com mais clareza ele vai escrever para o leitor comum. Ou seja, há uma ideologia do não conhecimento. Na verdade, existem estudos mostrando que as sociedades dependentes como a nossa, economias dependentes, com elites do tipo que a gente tem, em geral não trabalham com conhecimento. Por isso,nós cada vez conhecemos menos sobre nós mesmos.
A partir do governo Collor, principalmente, com o neo-liberalismo, começamos a desmontar agências cuja função era criar conhecimento: agências do IBGE, agências estaduais de pesquisa, alguns censos não foram feitos. Esta semana o IBGE reconheceu que havia errado no cálculo do PIB no trimestre anterior, e no meio da entrevista o sujeito do IBGE falou o seguinte: “Nós não temos gente, não estamos equipados, eu acho que era melhor privatizar essa pesquisa do PIB”. Eu prestei bem atenção nessa frase, porque ela é muito significativa de como a sociedade brasileira vai aceitando essa coisa de não ter o conhecimento.
A negação do conhecimento está no centro da prática jornalística de hoje. Há uma influência também da televisão no conjunto do jornalismo, porque na televisão a essência da coisa é você captar, digamos, uma percepção muito forte mas que todos entendam, um recorte importante, mas não entrar em detalhes, não se aprofundar, não há como se aprofundar. Então essa maneira de abordagem própria da TV disseminou-se pelo conjunto do jornalismo.
A MUDANÇA ESTRUTURAL DO JORNALISMO
A comunicação hoje é estruturante das sociedades modernas, e no Brasil também se tornou estruturante, está em todas as partes e no entanto isso provocou no jornalismo uma crise muito grande. Paradoxalmente, o jornalismo se tornou nos últimos anos no Brasil, uma profissão generalista; por exemplo, nós temos hoje mais de 150 escolas de Comunicação, número que aumenta a cada semestre e os cursos de Comunicação desempenham hoje mais ou menos as funções que desempenhavam as Faculdades de Direito no começo do século, no sentido que todo mundo vai fazer Comunicação, o que não quer dizer que todos vão virar jornalistas. Vão virar um monte de coisas, em geral vão passar alguns anos pelo jornalismo, mas não ficam muito tempo.
O jornalismo tornou-se uma profissão de passagem, transitória, o que significa também que não se acumula conhecimento; os veteranos não trabalham dentro das redações, trabalham em casa e mandam as matérias pela Internet, então já não há o convívio entre o veterano e o novo, o novo não tem com quem aprender, o colega dele é tão ignorante quanto ele. Fatores desse tipo também fizeram com que o jornalismo perdesse qualidade no Brasil. Houve também uma perda muito grande da demarcação ética, à medida que a comunicação passou a fazer parte de todas as atividades da sociedade, e que se criaram assessorias de Imprensa em todas as instituições públicas, privadas. Todas as grandes empresas têm a sua Assessoria. Os jornalistas transitam indiferentemente entre um jornalismo de interesse público e um jornalismo de assessoria, atividades referidas por éticas não só diferentes como às vezes antagônicas. O jornalista que é um Assessor de Imprensa, nas condições culturais brasileiras, tem como função principal defender aquela empresa ou aquele dirigente público que o contratou, principalmente nos momentos críticos, enquanto que o jornalista tem uma função oposta, de justamente descobrir as coisas ruins que estão acontecendo em todos os possíveis setores.
Criou-se um grau de promiscuidade entre essas duas áreas, que também teve como efeito desarticular toda a tradição de reportagem jornalística, porque se o jornalista de uma Redação quer saber alguma coisa sobre a SABESP, por exemplo, basta telefonar ao seu colega, que foi colega de classe dele e hoje é Assessor de Imprensa da SABESP, e os dois entre si trocam as informações que o jornal precisa para escrever a matéria; a informação obtida dessa forma vem destituída de um potencial crítico mais profundo, já vem trabalhada de forma a resguardar a instituição que está sendo objeto da investigação jornalística.
DIVERGÊNCIAS ÉTICAS NA COBERTURA JORNALÍSTICA
Além de circunstanciais, se bem que bastante graves, há um problema ético de fundo na cobertura jornalística da saúde. Mesmo que o jornalismo estivesse bem no Brasil, e fosse restaurada sua demarcação ética, ainda assim nós teríamos conflitos, talvez até mais graves, na relação com o setor saúde. O primeiro conflito advém do fato de que a ética jornalística é uma ética de caráter não conseqüencial, ou seja a função do jornalista é trabalhar contra o segredo, socializar as informações que são importantes para o público, independentemente das conseqüências dessa socialização. Essa ética está em conflito direto com a ética da saúde coletiva, que é basicamente conseqüencial, ou utilitarista.
Para o jornalista, dizer a verdade e dizer a mentira não são condutas situadas no mesmo plano lógico; quando o jornalista se propõe a controlar as informações que vai revelar, ou seja, começa a trabalhar um pouco com a mentira, passa a ser coadjuvante de um processo de supressão da verdade que ele nunca sabe onde vai terminar. Essa foi a discussão em torno do seqüestro da filha do Abílio Diniz: a imprensa deve divulgar ou não deve? O Sistema Globo é o único que proclama uma posição clara: tem que divulgar, porque seqüestro é do interesse público, é um fenômeno importante no Brasil, da criminalidade brasileira. A mídia em geral se atrapalhou nessa discussão e não sabia quê atitude tomar. Aí que está justamente um exemplo de como, no jornalismo, o jornalista não tem como não dizer a verdade que seja de interesse público, tem que dizer; se aquilo levar a conseqüências funestas, não é problema dele, porque ele não sabe se a supressão da verdade não levaria a conseqüências ainda mais funestas; essa é a questão central.
A ética da saúde é diferente, ela é uma ética de custo/benefício, tanto nos atos individuais de saúde como na esfera da saúde coletiva. E os trabalhadores da saúde coletiva entendem o jornalismo como instrumento de sua ética, basicamente utilitarista. Querem que o jornalismo ajude, pedagogicamente, nas campanhas sanitárias, educativas ou preventivas de saúde. Mas há um conflito insanável entre a ação e seu instrumento. As campanhas sanitárias, são todas referidas por uma avaliação de custo/benefício; por exemplo, uma campanha de prevenção ou de vacinação vai ser imaginada para que com um mínimo de cobertura se proteja o conjunto da população. Esse é um critério típico da medicina sanitária e, no entanto, é um critério que um jornalista não pode aceitar, porque para o jornalista toda pessoa, até a última, tem direito ao acesso àquela vacina, e não apenas a proporção da população que vai garantir que a epidemia não se propague. Há um conflito de critérios. Na ética da saúde pública pode se justificar um internamento, a coação; na ética do jornalismo nada disso se justifica, os critérios são outros, e hoje são ainda mais diferentes do que antigamente, porque predominam os valores referidos a direitos humanos básicos.
A expectativa que os setores organizados da saúde coletiva e os profissionais de saúde têm do jornalismo, como uma operação pedagógica que vai esclarecer a população e vai facilitar as campanhas preventivas e de vacinação não se justifica, porque não é essa a função central do jornalismo; a função central do jornalismo é desenvolver nas pessoas um profundo espírito crítico de tudo, a consciência dos seus direitos. Algumas campanhas sanitárias e de prevenção, por exemplo, levam à culpabilização da própria vítima. São conteúdos que os jornalistas podem não sancionar, devem não sancionar. É nas campanhas públicas que há mais potencial de divergência entre jornalistas e os trabalhadores de saúde.
O DESAFIO DA BIOÉTICA
Um outro campo em que jornalismo e saúde mantém um conflito ético é o da Bioética. Como todos nós sabemos, existe um atraso muito grande entre o que a Ciência já pode fazer e o que as pessoas acham que a Ciência deveria poder fazer. A medicina como ciência e a biologia avançaram a passos rápidos nos campos da clonagem, dos transgênicos, da reprodução assistida, da manipulação genética em geral, da seleção genética de embriões, muitas tecnologias desse tipo que já estão sendo inclusive banalizadas em todo mundo, sem que tenha havido um debate ético à altura das implicações que essas tecnologias trazem, e neste campo, o conflito entre a ética do jornalismo e a ética da Ciência é fundamental. É um conflito digamos básico, porque como nós sabemos mas não gostamos de dizer, a Ciência não tem ética, na Ciência não há valores do bem e do mal, a Ciência procura só saber como a natureza funciona e não como ela deveria funcionar.
Foi a Ciência que explodiu as bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, foi a Ciência que fez experiências com seres humanos em Nuremberg, enfim, nós já sabemos dos pecados que a Ciência cometeu. Em em função disso, surgiu esse novo campo chamado Bioética, mas ele está atrasadíssimo, e uma das implicações desse atraso é que deveria caber ao jornalismo, inclusive ao jornalismo científico, que é esse sim uma especialidade dentro do jornalismo, se propor como grande espaço de estímulo desse debate, para a criação de uma nova consciência crítica sobre essas novas tecnologias. Isso não está acontecendo dessa forma. Nos grandes veículos, o jornalismo científico ainda é tratado como matéria jornalística que traz o exótico, o espetacular, o interessante, ou de preferência o super interessante, mas não o debate ético dessas questões fundamentais que eu mencionei.
O debate da bioética está sendo, no Brasil e em outros países também, fortemente determinado pela iniciativa da Igreja Católica e pelos interesses das empresas multinacionais, ou mesmo dos grupos de pesquisa. A Igreja Católica produz muito nesse campo em contraste com outras esferas de pensamento, outras instituições e mesmo o jornalismo. As academias, estão produzindo muito pouco nesse campo do debate da Bioética. Cabe ao jornalismo, especialmente ao jornalismo científico, colocar-se como espaço para o surgimento de uma nova consciência crítica nas questões da bioética. Esse papel só pode ser desempenhado se o jornalismo rejeitar o papel de mero instrumento pedagógico auxiliar e a-crítico da pratica médica ou medicina social.
* Apresentado na Mesa Redonda: Mídia, Saúde e Democracia, em 01/01/01, VII Congresso Paulista de Saúde Pública.
Por Clara
Bruno,
obrigada pela postagem deste ótimo artigo. Vale a pena ler ! Além da análise da relação entre jornalismo e saúde, traz uma análise crítica do que é o jornalismo no Brasil hoje. Para nós, profissionais de saúde, que nos relacionamos bastante com jornalistas mas não sabemos nada ou quase nada sobre essa profissão, vale a pena aprender com o texto, ampliar nosso olhar e melhorar essa relação.
Um abraço
Clara