Psicologia clínica ao alcance do social!

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 Em 1962, a psicologia passou a ser uma profissão regulamentada com trabalhos específicos que servem de base para ações especializadas, dentre elas, a de promoção de saúde. Com isso, a atenção  dispensada aos estudos de caso, diagnósticos e psicoterapias ganhou ênfase e passou a ser coadjuvante e colaboradora de tratamentos de inúmeros pacientes (Dimenstein, 1998). Juntamente ao reconhecimento da psicologia, estão trabalhos de terapeutas de família que, segundo Feres-Carneiro (2008), há quase 40 anos existem no Brasil.
Os estudiosos e terapeutas de família vêm contribuindo com suas práticas para um melhor entendimento das formas das transformações, das transformações  do grupo e dos efeitos destes no processo de subjetivação.          A escuta da família realizada por um psicólogo em campo é  capaz de facilitar a compreensão  das demandas explicitas e subjacentes do sofrimento e, com isso, ampliar os sentidos do binômio saúde-doença  para toda a equipe de saúde.
Essa prática vem contribuindo para que a população carente tenha acesso ao serviço de psicologia que, desde a desde a década de 1970, vem trabalhando para a inserção do psicólogo em instituições públicas , principalmente no campo das assistência pública à saúde .
  A psicologia deve oferecer devolutivas de suas ações para outros profissionais e para a sociedade, e ter a prática inserida em um contexto sociocultural para poder exercer o seu papel social.
Nessa proposta de ação, o trabalho do psicólogo com famílias compreenderia uma escuta diferenciada e, ao mesmo tempo, interdisciplinar da saúde e da doença .
  Entendemos que a escuta e o acolhimento em domicílio representam ações eficazes para a atenção básica  e propomos que o psicólogo seja efetivamente incluído nesse processo.

Referência
Lisboa, A. V. Escuta de Família em domicílio: Ação do psicólogo na Estratégia de Saúde. Revista Psicologia Ciência e Profissão, nº 4 – 2011.