O QUE DÁ CERTO NO SUS QUE DÁ CERTO? Histórias de Inovação na Produção da Saúde na Atenção Básica presentes na Rede Humanizasus

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Olá RHS,

No dia 1 de julho aconteceu a minha defesa do mestrado. Nos dias anteriores à defesa, nervosa, com medo de não lembrar tudo aquilo que havia construído ou da banca perguntar justamente aquilo que não havia estudado, pensei: Vou criar a minha Tenda do Conto!

Assim fiz! Levei uma colcha de fuxico que fiz aos 10 anos com uma prima-irmã-comadre e minha mãe, um cesto com muitas fitas do Senhor do Bonfim, minha guia de Oxum, cocadas, paçocas, goibadas, uma foto da minha filha (que pela energia dos seus 2 anos e 10 meses de idade não pode acompanhar o momento), o computador, duas caixas de som e Gilberto Gil cantando Refazenda.

Criei um espaço que  me fez sentir em casa e transformei a apresentação numa contação de história. Na contação da minha história de construção coletiva com este grupo da minha dissertação. Construção coletiva que ganha outro significado, pois mesmo sem discutir ou saber, vocês estão presentes nas linhas que escrevi e foram mais que produtores de material,  vocês foram produtores de conhecimento, de análises e reflexões junto comigo.
Estou neste momento, na correria que a vida nos impõe (mais corrida nos últimos meses) terminando a revisão proposta pela banca. Aproveito para agradecer aos professores e companheiros Gustavo Nunes, Magda Scherer e Edna Goulart a disponibilidade em participar da minha banca, pelo cuidado e carinho com que leram a dissertação e pelas ricas contribuições.

À RHS, em especial a Ricardo Teixeira, pela oportunidade de conhecer de outra forma esta Rede e a todos vocês por integrarem este espaço e trasformá-lo neste transbordamento de possibilidades.

Passo aqui para não deixar que o tempo entre a defesa e a minha comunicação com vocês se estenda muito e para me comprometer em publicar a minha dissertação aqui até o final do mês.

O tempo para modificações terá terminado, mas para discussões sobre as reflexões não terá fim.

Abraços e muito obrigada!

“Nesse itinerário da leveza pelo ar,
Abacateiro saiba que na refazenda,
Tu me ensina a fazer renda que eu te ensino a namorar. Refazendo tudo…” (Gilberto Gil)