Uma anatomia da dor
O ato de tentar se matar e não conseguir é tão ruim em diversos aspectos, mas o pior é ter de encarar as pessoas e tentar explicar o que aconteceu, no meu caso foi a negação, quanto menos eu falasse ou fingisse que não aconteceu, melhor.
Todos estamos fadados a morrer, seja rico ou pobre, feio ou bonito, isso nos faz sentir estranhos e ao mesmo tempo como se não pudéssemos enganar o destino, a diferença é que uns veem isso, outros não.
Minha conversa com a psiquiatra foi, pela primeira vez boa, ela me recomendou Terapia Cognitiva Comportamental. Eu nunca fui fã de terapias.
Eu estava completamente consciente que meu cérebro deveria encontrar uma maneira de se restaurar. Comecei a ler “Curar” do Dr. David Servan-Schreiber e “O demônio do meio dia” de Andrew Solomon, nos dois livros encontrei experiências incríveis sobre o estresse, a depressão e a ansiedade e como eles se manifestavam nas outras pessoas.
E eu havia achado a minha chave para sair disso.
Por patrinutri
Muito bom este tema por aqui, cada vez mais reiteramos nossa certeza de que os caminhos da saúde passam pelo vínculo entre profissional e usuário, e uma escuta sensível, um diálogo franco, um projeto terapêutico singular a partir de uma clínica ampliada.
Grande abraço,
Patrícia