SMS mostra resultados na Semana Nacional da Humanização
Começou na última segunda-feira, dia 7, a Semana Nacional da Humanização, promovida pela Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com as redes federal e estadual de saúde. O evento acontecerá
até hoje, sexta-feira, dia 11.
Na terça-feira, dia 8, a assessora de Humanização da SMS, Marta Côrtes, falou sobre “Humanização e suas tecnologias de cuidado”. Em seguida foi a vez de Eduardo Novaes, vice-diretor de Assistência
do Instituto Fernandes Figeuira (IFF), falar sobre a implantação do Plano Nacional de Humanização (PNH) no IFF. Alexandre Essinger, diretor do Hospital Municipal Miguel Couto, falou sobre “Acolhimento, visita aberta e o direito ao acompanhante”. Desde setembro do ano passado, o hospital de emergência, de forma inovadora, ampliou os horários de visita de uma hora para nove horas – das 11h às 20h.
“No início era impensável aumentar o horário da visita aberta. Os vigilantes achavam que iria ter muito tumulto. Só que foi o efeito contrário. Hoje quase não se nota visitas de pacientes na unidade, porque o horário foi estendido. Esse é um exemplo de como a cegueira habitual nos limita, impedindo, às vezes, a resolução de problemas de forma simples. Hoje em dia, todos gostam da visita aberta. Diminuiu a fila de espera para ver os pacientes”.
Essinger também falou sobre as tecnologias implantadas no Hospital Municipal Miguel Couto, como, por exemplo, o E-SUS, um sistema integrado que atualiza, em tempo real, as entradas de pacientes na unidade e mantém os dados atualizados junto ao Ministério da Saúde. O sistema identifica quantos pacientes foram acolhidos e quantos foram atendidos pelos médicos.
Por último, a superintendente de Hospitais Pediátricos e Maternidades da SMS, Maria Auxiliadora Mendes Gomes, falou sobre “Humanização na Atenção ao Parto e Nascimento no Rio de Janeiro”, e mostrou os resultados do Programa Cegonha Carioca. Maria Auxiliadora ressaltou a criação da linha de cuidados do pré-natal ao parto, pelo Cegonha Carioca, a partir do acolhimento na porta do hospital, mostrando os resultados do Programa. “Antes do Programa Cegonha Carioca, a gestante não sabia onde ia ter o bebê. Era como uma emergência. O Cegonha Carioca garantiu que o momento do nascimento fosse de celebração e prazer”, comemorou.
Fonte: ASCOM