Um GRUPO DE TRABALHO, depende muito de sua GESTÃO. Digo, a cogestão existirá ou não, dependendo da gestão existente, que pode ou não ser participativa, envolvendo ou não sua equipe de trabalho, no cuidado em saúde. A transversalidade, deve ser portanto, a metodologia norteadora de uma boa Gestão, que deseje transformar sua equipe e usuários do serviço, em protagonistas no processo da construção da cidadania.
O que é ser Gestor de um GRUPO DE TRABALHO? é sem dúvida, ter capacidade de lidar com as diferenças, com conflitos e de ofertar métodos ou diretrizes que priorizem a prática da humanização e da indissociabilidade ( articulação entre gestão- cogestão, trabalhadores e usuários). Convém ressaltar, que o líder formal(representante) ou gestor de um grupo, deve sempre considerar os interesses desse grupo. Ressalto aqui, a capacidade de saber lidar com a multiplicidade e diversidade, sem perder o foco, que deve ser o interesse comum e o bem estar comum.
A normatização ou regimento de um determinado setor ou serviço, é por demais importante, porém, nenhum valor tem, se não estiver atrelada à pratica da saúde participativa e coletiva de sua comunidade.
Para finalizar, tenho a dizer que, o GRUPO DE TRABALHO DE HUMANIZAÇÃO (GTH), é um dispositivo, criado pela Política Nacional de Humanização (PNH), para servir ao Sistema Único de Saúde (SUS), com o objetivo de tornar melhor ou mais qualificada e eficaz os processos de trabalho e a consequente produção no resultado efetivo de saúde e bem estar para todos, nos âmbitos municipais, estaduais e federais.
Roseana de Carvalho Sampaio.
