R$ 236 milhões a Clínicas da Família
Prefeitura faz licitação para a construção de 50 novas unidades nas Zonas Norte e Oeste
Rio – Na próxima semana, a prefeitura vai fazer licitação para escolher a empresa que fará a construção de 50 Clínicas da Família nas Zonas Norte e Oeste. Juntas, essas unidades de saúde vão custar aos cofres públicos R$ 236, 6 milhões. Atualmente, existem 72 dessas estruturas de atendimento médico, em 45 bairros, com uma cobertura que atinge 44% da população carioca. Ao tentar a reeleição, o prefeito Eduardo Paes falou que seu projeto era chegar a 2016 com 140 clínicas.
Dessas 50 novas unidades, 28 serão na Zona Oeste e vão ficar localizadas na Praça Seca, Rio das Pedras, Itanhangá, Cidade de Deus, Curicica, Taquara , Recreio, Colônia, Anil, Camorim, Jacarepaguá, Senador Camará, Realengo, Mallet, Bangu, Praça Manoel Mariz, Campo Grande, Santíssimo e Santa Cruz. O investimento nessa região é de R$ 130,9 milhões.
Já a Zona Norte ficará com R$ 105,6 milhões. As clínicas vão ser construídas em Rio Comprido, Santa Teresa, Benfica, Mangueira, Santo Cristo, Andaraí, Acari, Cordovil, Brás de Pina, Alemão, Olaria, Ilha do Governador, Piedade, Engenho de Dentro, Méier, Abolição, Madureira, Barros Filho, Honório Gurgel, Marechal Hermes e complexo da Maré.
Todas as unidades têm consultórios médicos e salas de ultrassonografia, de raios X, de observação clínica, de vacina e de procedimentos, de curativo, de coleta, de reunião. Há, ainda, auditórios e farmácia, onde há mais de 200 itens de medicamentos para serem distribuídos gratuitamente. Além disso, grande parte das clínicas oferece o Programa Academia Carioca, que incentiva a prática de atividades físicas, principalmente para o público idoso.
Rio renova gestão de OS em Santa Cruz por R$ 286 mi
O município vai renovar a gestão de Organização Social (OS) para 26 unidades de Atenção Primária, que ficam na Região de Santa Cruz, e incluir no pacote duas Clínicas da Família que serão inauguradas na mesma área. Uma convocação pública para selecionar a gestora saiu no ‘Diário Oficial’ da prefeitura.
O contrato com a ganhadora vai durar dois anos e está orçado em R$ 268 milhões, que virão de recursos do município. O uso de OS foi regulamento em 2009. De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, a iniciativa surgiu porque o contrato está próximo de encerrar.
Fonte: O dia