Documentário em Vídeo realizado como Trabalho de Conclusão de Curso da Universidade Católica de Brasília.
SINOPSE: A violência obstétrica é uma grave violação aos direitos mais básicos da mulher parturiente, dessa forma, o objetivo primordial deste documentário é servir como veículo de informação e denúncia, constituindo-se num importante instrumento de conscientização dos profissionais do direito e da saúde, assim como das mulheres que pretendem ser mães. Evidencia-se a realidade do parto e nascimento no Brasil através de depoimentos de mulheres vítimas de violência no parto e averígua-se as implicações jurídicas que o assunto possui, bem como as consequências para a vida da mãe e do bebê.
Produção: Letícia Campos Guedes, Amanda Rizério, Nathália Machado Couto e Raísa Cruz. Edição: Léo Preto. Imagens das Intrevistas: Rodrigo Sanches. Narração: Priscilla Peixoto
>> Eu indico esse documentário, que acredito que muitos já tenham visto, mas vale a pena para conhecimento. Mostra alguns pontos da violência contra a mulher na hora do parto. #humanizarépreciso
p.s.: espero que o vídeo esteja aí! Se não conseguirem, me avisem! 😉
Por Paola Alves
O documentário me faz lembra o caso da Adelir Goes, que em trabalho de parto foi retirada de sua casa à força – mediante uma ordem judicial, policiais armados e ameaças de prisão ao seu marido, na frente de seus filhos mais velhos – e levada sob custódia para um hospital público designado por uma juíza para sofrer uma cesárea sem seu consentimento. O caso ganhou repercussão nacional e mobiliou muitas entidades sociais e de direitos humanos. Mas, e as mulheres que seus casos não tiveram tanta repercussão? E as mulheres que não conhecem o termo 'violência obstétrica'? E sofrem com a dor de terem sido submetidas a essa situação de violação do corpo e do direito de escolha, e que involuntariamente contribuem para essa triste estatística. É por elas que devemos lutar pela melhor formação e educação permanente do profissional, e é por todas que devemos emponderar a população sobre seus direitos. O direito de escolha não deve ser uma utopia.
#SomosTodasAdelir