A SAÚDE É DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO

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      O objetivo desta resenha foi a identificação das atuações e percepções dos Agentes Comunitários de Saúde, que objetivou identificar como abordam a temática sobre o álcool e de outras drogas. A saúde é direito de todos e dever do Estado, em garantir mediante políticas sociais e econômicas visão à uma redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
    O vínculo com a comunidade e a resolutividade dos problemas, ainda mencionam as fragilidades encontradas em seu ambiente de trabalho e a realização de serviços que nem sempre não são de sua competência, o número de famílias atendidas em grande quantidade de forma preconizada, o acúmulo de tarefas burocráticas e a falta de programas de capacitação.
      O consumo excessivo de álcool e de outras drogas tornou-se importante fator de risco para determinadas morbimortalidades, refletindo em incapacidade para atividades e em menor tempo de vida para os seus usuários. O uso abusivo dessas substâncias acarreta implicações legais e danos de ordem física, mental e social, tais como a exposição à violências, acidentes, relações sexuais sem a devida proteção, propagação de doenças infecciosas, isolamento social e ruptura familiar, foi então desenvolvido pequenas iniciativas em relação às drogas, chamada política de atenção integral aos Usuários de Álcool e de outras Drogas efetivada a partir de 2003.
       Com essa política, o governo começou a responsabilizar de forma integral e articulada o desafio de prevenir, tratar e reabilitar os usuários, considerando a questão como um problema de saúde pública, não mais com uma visão restrita de um problema jurídico-policial, a necessidade de estruturação e de fortalecimento de uma rede de assistência centrada na atenção comunitária associada à rede de serviços de saúde e social, enfocando a reabilitação e a reinserção social dos usuários de álcool e de outras drogas.
      Considera que a oferta de cuidados a pessoas com problemas decorrentes do uso dessas substâncias deve ser embasada em dispositivos extra – hospitalares de atenção psicossocial especializada, devidamente articulados à rede assistencial em saúde mental e ao restante da rede de saúde. Nessa perspectiva, surge a importância da estruturação da atenção arimária por meio da Saúde da família, fundamentada no discurso que busca romper com o modelo biomédico e fragmentado em especialidades, considerando-a como o primeiro acesso dos usuários ao Sistema Único de Saúde.  
     Agentes comunitários de saúde tem o potencial para reconhecer os problemas relacionados ao uso de álcool e de outras drogas, bem como em desenvolver ações assistenciais, tendo em vista que mantém contato próximo aos usuários dos serviços de saúde e suas famílias.

     Resenha do artigo O Trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde no Cuidado com Pessoas que Usam Drogas: Um Dialógo com a PNH / Rosane Azevedo Neves da Silva, Gustavo Zambenetti e Carlos Augusto Piccinini, com a finalidade avaliativa da disciplina de Introdução à Psicologia da Saúde – 4º semestre/noturno – da Faculdade Integrada de Santa Maria (FISMA) e realizada por Gabrielle Schneider e Hans Fassbinder .