Enfermagem deve administrar medicamento para sífilis

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Cofen reafirma o papel da equipe de Enfermagem no tratamento e a segurança da penicilina benzatina.

A plenária do Conselho Federal de Enfermagem vai regulamentar o tratamento da sífilis pelos enfermeiros na atenção básica, revendo o parecer Cofen n° 08/2014. A segurança da administração da penicilina benzatina por profissionais de Enfermagem na atenção básica e a importância de sua aplicação imediata para o tratamento da doença e prevenção da sífilis congênita está demonstrada, na avaliação do Cofen e do Ministério da Saúde.

Representantes do Ministério da Saúde estiveram no Cofen nesta quarta-feira (27/5) para discutir a atuação da equipe de Enfermagem no enfrentamento à sífilis. Apresentação da diretora-adjunta do Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde (DDAHV/MS), Adele Benzaken, ressaltou a segurança da penicilina benzatina e os riscos do não-tratamento.

A sífilis congênita causou a morte de 1.506 bebês no Brasil, de 2000 a 2013. A doença também pode provocar sequelas graves nos recém-nascidos. O mais medicamento mais usado no tratamento é penincilina benzatina, sendo necessário tratamento imediato, especialmente em gestantes. Enfermeiros podem prescrever este e outros antibióticos dentro de protocolo de programas de Saúde institucionais.

“Os profissionais de Enfermagem são a maioria no enfrentamento às Doenças Sexualmente Transmissíveis, atuando na prevenção e assistência. Nossa atuação é necessária e fundamental para conter o avanço da sífilis, especialmente a sífilis congênita”, ressaltou o conselheiro federal Vencelau Pantoja. A portaria nº 3161 do Ministério da Saúde permite a aplicação penincilina benzatina (Benzetacil®) por enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, além de médicos e farmacêuticos.

 

https://www.cofen.gov.br/enfermagem-deve-administrar-medicamento-para-sifilis_31838.html