“Uma Prova de Amor”
Ao assistir ao filme “Uma prova de amor” algumas indagações me veio à cabeça. O filme conta a história de uma garota que, ainda na infância, é diagnosticada com Leucemia e que portanto teria poucos anos de vida. O médico sugere aos pais um procedimento médico ortodoxo, gerando um filho de proveta que seja um doador compatível com a garota. Dispostos a tudo para salvar a filha, eles aceitam a proposta. No desenrolar da história a criança gerada para ser doadora da irmã entra na justiça para pedir controle sobre o próprio corpo e impedir que “retirassem parte dela” para doar para a irmã que já estava em fase terminal da doença. A emocionante – diga-se de passagem- história (rs) vai bem além disso, com algumas surpresas em seu desfecho. Porém algumas questões sobre a vida, a morte e a ética apareceram para mim.
Até que ponto seria saudável submeter um paciente em estado terminal a procedimentos, muitas vezes agressivos, para preservar-lhe a vida? Até que ponto a medicina deve intervir num processo tão natural que é a morte? Seria ético dar alta da UTI ou até mesmo de leitos de enfermaria para casa para um paciente terminal, afim de proporcionar a ele uma melhor qualidade de vida durantes seus últimos dias de vida? E os cuidados paliativos? Por que não os valorizar?
Por Cláudia Matthes
por ter considerado um filme incrível, valeu inclusive uma reunião de equipe com filmezinho e sessão de pipoca. E muitas lágrimas de boa parte da equipe.
Também me questiono até onde vão os procedimentos, e, qual a melhor escolha a respeito do tratamento médico ofertado. E que bom não ter parado de nos questionarmos afinal somos seres pensantes, não é mesmo.
Quanto ao tema a que se refere o filme você vai encontrar um material rico no blog do nosso Editor e querido amigo Erasmo Ruiz, é um assunto que ele manja prá caramba.
O link para o blog é:
https://redehumanizasus.net/usuario/erasmo-ruiz
Gosto especialmente desse post:
https://redehumanizasus.net/62513-nao-ha-mais-nada-a-ser-feito
Ainda ao lado na nuvem de tags você pode encontrar outros posts interessantes:
as palavras são morrer e morte.
Prá quem for assistir pela primeira vez vale chamar as equipes.
Um abraço com carinho
Peju
Coletivo dos Editores/cuidadores da RHS