Clínica Ginecológica do HGV já conta com Serviço de Sexologia 30/06/2015 07:38
Clínica Ginecológica do H.G.V já conta com Serviço de Sexologia
30/06/2015 07:38
Por Solinan Barbosa
Fotos: Solinan Barbosa
O serviço é voltado para mulheres que já tenham iniciado a vida sexual
Com o objetivo de atender mulheres que já iniciaram a vida sexual e que apresentam as chamadas disfunções sexuais, o Ambulatório da Clínica de Ginecologia do Hospital Getúlio Vargas (HGV) implantou, no início de junho, o Serviço de Sexologia. O atendimento acontece às sextas-feiras, no período da manhã, e a marcação das consultas segue o mesmo sistema das outras especialidades médicas.
Segundo a médica ginecologista e terapeuta sexual, Andréa Rufino, as disfunções mais comuns são a redução do desejo e da excitação sexual, dores durante as relações e ausência de orgasmo. Esses fatores, isolados e/ou associados, fazem com que muitas mulheres apresentem dificuldades em ter relação sexual. E isso acaba afetando o bem-estar individual e interferindo na relação do casal; além de causar ansiedade e retração no envolvimento emocional, enfatiza. Médica ginecologista e terapeuta sexual, Andréa Rufino
Ainda de acordo com Andréa Rufino, os motivos que desencadeiam esses problemas podem ser de natureza física e/ou emocional. Às disfunções sexuais nunca estão relacionadas somente a questões físicas, mas também a aspectos emocionais, que são responsáveis pela maioria dos casos, e até de crenças. É o desconhecimento de como funciona o corpo e das sensações que se sente; além da falta de educação e orientação sexual, completa.
Por deboraligieri
Lindo trabalho este realizado pelo Hospital Getúlio Vargas de apoio ao desenvolvimento sadio da sexualidade da mulher! Vejo como um sinal de evolução entender a saúde da mulher para além dos aspectos relacionados à maternidade e ao acompanhamento ginecológico, porque o ser humano é mesmo muito mais complexo.
Nesse sentido, buscar condições de sentir prazer é também uma forma de buscar a saúde através da felicidade e da satisfação da mulher em relação ao seu corpo e ao(s) seu(s) parceiro(s) ou à(s) sua(s) parceira(s).
É dever constitucional do Estado garantir a saúde sexual da mulher, assim como fornecer informações sobre as opções existentes para a sua promoção.
Obrigada por nos trazer essa notícia Francisca!
Deixo aqui o link de uma postagem publicada no mesmo dia que a sua, e que com ela dialoga, sobre sexualidade e poder: https://redehumanizasus.net/91329-homossexualidade-religiao-psiquiatria-uma-evolucao-2
Abraços,
Débora