O Traço da Caneta é Cirúrgico
O traço da caneta é cirúrgico quando se vivencia as questões humanas e sociais mais profundas de uma sociedade dada, sendo ator engajado.
Sobre as questões humanas e sociais, pela clivagem da condição humana revelamo-nos que entres os seres viventes, somos ainda que racioniais, aqueles que naturalmente são dotados de dons de romper o Mundo Natural.
Possuímos o dom da ultrapassagem do portal condicionante à restrição do plano natural. Verificamos na clivagem do natural a distinção de todas as outras espécie que não integram o nosso gênero, somos os únicos que criamos no mundo criado. Enquanto Deus foi o criador natural do mundo, nós do gênero humano fomos os criadores do Mundo Social e Histórico e Econômico.
Não bastava haver a maçã na macieira, haveria o imperativo instintivo do ato da colheita, ato econômico por excelência, bem como o ato de consumí-la.
Fato constituído de dois atos: O primeiro para reproduzir a força de trabalho alimentando o trabalhador da colheita para ter forças de fazer novas colheitas dia seguinte e contribuir na perpetuação da espécie; o segundo a preferência de alimentar-se da maçã, mais saborosa que o capim.
Ao fim e ao cabo de alguns séculos testemunhamos a intelig~encia de nosso gênero criar alimentos sofisticados como o pão. I.é, sofisticação relativa à natureza.
O Mundo Social, inobstante as poucas linhas, distinguiu-se do Mundo Natural.
Esse o ponto nodal. A alienação do mundo social, produz os dos mais fortes fatores da existência de uma ideologia a qual a liberdade do gênero humano não teria para fins sociais, sexuais e econômicos a condiçao inata de transpassá-lo.
Pois bem, até o Papa de Roma percebeu a questão.
Agora, a luta se dá contra a velha Igreja, os crentes, os militares – com ressalva dos Nortes Americanos que já adimitem o homosexual em suas fileiras.
Agora restam os descendentes mais próximos dos “Homo neanderthalensis” corrigir a distância do nosso tempo e espaço. Dá a sensação que se fixaram entre o macaco e o homem.
Fica a reflexão como ajudarmos, cristianísticamente, este elo congelado entre os extremos supracitado.
O homem é a chave da anatomia do macaco e não o macaco é a chave da anatomia do homem.
Não corrigindo o equivoco da linearidade progressiva, antidialética e positivista, inevitavelmente teremos os primatas como nosso paradigma, não esquendo-se que macaco adora uma sacanagem.
Assim, há a alienação do homem Social! Ao revés, recuperamos a Vitória da Condição Humana refundando, como se nunca tivesse existido, o Renascimento, o único ponto da História em que os “trogloditas” esfumaçaram-se, diluiram-se no ar da resistente pré-história, cujos sinais cada vez mais sutís deixam indícios de suas digitais nos nossos dias atuais.
Marco Magioli,
Advogado Criminalista e Empresário – Rio de Janeiro – RJ.