Humanização das máquinas de venda automática

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Pioneiro no negócio do vending de produtos alimentares, o famalicense Joaquim Peliteiro arriscou, em 1993, uma actividade que poucos conheciam em Portugal.
Trouxe o know how de França e teve ‘olho’ para o negócio, trazendo para Famalicão o patrão francês que lhe assegurou o capital necessário para o arranque da sociedade.

Mais de duas décadas depois, a Super 2000 tem ao seu serviço quatro empresas distintas que garantem a autonomia de todo o processo automático de comercialização dos produtos alimentares. Trata-se de um grupo que emprega actualmente 160 colaboradores, possui 4.100 máquinas de vending e uma facturação global no grupo de cerca de 20 milhões de euros. As máquinas da Super 2000 podem encontrar-se um por todo o país, desde a indústria, escritórios, hospitais, universidades, instituições públicas, totalizando cerca de mil clientes e servindo muitos milhares de pessoas. “Desde a sua fundação até hoje, a empresa tem crescido entre 10 a 15 por cento ao ano”, conta, orgulhoso Joaquim Peliteiro, apontando “a qualidade dos produtos, dos serviços e da sua equipa”, como o segredo do sucesso.

Curiosamente, o homem que trouxe as máquinas de vending para Portugal, detém a ‘Limagengibre’, que se baseia no conceito inverso, ou seja, na comercialização personalizada dos produtos Super 2000, com recurso a assistentes de venda que vão de encontro aos locais de trabalho dos consumidores.

Um facto salientado pelo presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, que ontem visitou a Super 2000, no âmbito do roteiro Famalicão Made IN. “Esta é uma empresa que orgulha Famalicão pela sua dimensão, sendo líder na quantidade e qualidade durante décadas. Hoje temos a pessoa a substituir a máquina. Assistimos à humanização dos processos de vending”. 

Paulo Cunha salientou ainda o percurso de Joaquim Peliteiro que, à semelhança de outros portugueses, emigrou para França em 1986 à procura de uma vida melhor.
“O percurso de Joaquim Peliteiro é um exemplo claro de como as circunstâncias da vida, mesmo as menos prometedoras à partida, devem ser aproveitadas. Neste caso, a experiência da emigração foi a alavanca para a criação de um projecto empresarial de grande sucesso e dimensão que orgulha Famalicão e o país”, destacou o presidente da câmara municipal, Paulo Cunha.

O edil famalicense realçou ainda a marca social que esta empresa tem demonstrado no seio da comunidade onde está inserida. “Esta é uma empresa socialmente activa. A Super 2000 tem demonstrado um grande envolvimento com todo o tecido social. Uma marca social bem presente, que a par de todo o volume de negócios tornam esta empresa exemplar”, sublinhou o presidente da câmara de Famalicão.

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