Prezados companheiros que acabam de embarcar ou querer embarcar na nave RHS, procurando fazer parte desta trupe de mambembes e circenses trapezistas incansáveis da luta pelo SUS, encontrando dificuldades. Fica aqui o conselho e a explicação de um veterano entusiasta…
A RHS é uma moça que passou da puberdade para a adolescência e está lá com seus caprichos que, pacientemente, nosso treinado time de editores está se esforçando por compreender e fazer adquirir uma estabilidade própria, como boa protagonista e, por isto, vai e vem tem lá suas crises, que temos procurado compreender e incentivar.
Como mães zelosas da rede, nos sentimos todos como puérperas em iminente estado de ataque de nervos, com alguns risinhos esquisitos frente a tais instabilidades, mas entendemos que é necessário atravessar a tormenta para chegarmos à calmaria.
De certo que o que todos menos queremos por aqui é a calmaria, somos todos movidos por uma nova espécie de droga: a adrenalina virtual e nossos dedos também tamborilam quando, inadvertidamente, lemos a mensagem: impossível acessar a página.
Ou quando, no frontispício dela, encontramos a enigmática inscrição: Lorem ipsum donor sit amet, que creiam, não é nenhum ritual de entrada ou a insígnia de uma confraria misteriosa, mas apenas alguma instabilidade momentânea.
Enfim, continuem tentando porque vale muito a pena e logo logo a descarga hormonal se acerta e podemos nos relacionar com ela com menos transtornos, como sempre fizemos. Nosso time é excelente e, se os conheço bem, embora a esta altura já devem estar todos descabelados ou carecas, envidamos aqui nossa torcida e nossa compreensão. Relaxa moçada, as adversidades não são problemas, elas são nossa matéria prima de trabalho, como aprendemos da velha PNH. Estamos aqui torcendo por vocês.
É a beta que pariu, mas não a tratemos como a Geni, a não ser se for para dizer: ela dá para qualquer um, bendita Geni!
Portanto, novatos, os problemas são apenas momentâneos e, veteranos, embora nossa acomodação ranzinza tenda a sentir uma certa nostalgia da rede antiga, já, já nos enamoraremos da nossa nova amante.
Confiemos e acreditemos, mesmo que a esta altura equipe RHS e usuários da rede já estejam quase num devir mulheres à beira de um ataque de nervos, acontece que a RHS, donzela – e isso é lá segredo dela, também tem seus caprichos, como rede viva que é.
Aguardemos confiantes…
Por Maria Luiza Carrilho Sardenberg
O malabarismo da vida em redes repete ou imita a vida “fora” delas?
Como sempre mais uma postagem deliciosa, criativa e lírica para pensarmos o momento presente, Miguel.
Estamos sim, os editores, numa alegria incontida com a nova RHS e, ao mesmo tempo, preocupados em proporcionar a todos uma retomada da vida na RHS com toda a potência e intensidade que sempre a marcaram.
O grupo da chamada “casa das máquinas” ( rsrsrs ) envida neste momento esforços redobrados prá manter a estabilidade da rede e outras cybermanobras necessárias à migração da plataforma. Logo, logo estaremos a todo vapor!
Te agradecemos imensamente pela parceria afiada e amorosa no trato com esta rede. Ela é também muito tua e de todos os militantes de uma nova forma de produzir saúde e relações.
Iza