A organização do Sistema Único de Saúde é de suma importância para a sua gestão e manutenção. A partir do Decreto 7508/11 foi possível criar a Região de Saúde – Espaço geográfico contínuo, formado por agrupamento de municípios limítrofes -, que no DF vai ser um diferencial no modo de fazer saúde.
Ao falar da regionalização no DF, é importante conhecer como elas estão distribuídas, abaixo temos o mapa:
As vantagens almejadas pelo processo de regionalização eram: ampliar o acesso a serviços de saúde, fortalecimento da Atenção Básica, ampliação da estratégia Saúde da Família, e a modernização da gestão em saúde. Em parte, foi possível realizar esses objetivos, entretanto esses avanços foram em sua maioria regionais, como exemplo temos o aumento da ESF, que de acordo com o Departamento de Atenção Básica, em Janeiro de 2014 cobria cerca de 520.950 habitantes, e em 2016, no mesmo mês, esse número era de 862.500 assistidos, deixando a proporção de cobertura populacional estimada em 19,67 (Jan 2014), e passando a ser de 32,57.
Assim, podemos ver que ainda há um grande caminho a ser percorrido, tendo em vista que o processo de regionalização veio para fazer mudanças significativas em longo prazo. A cobertura da ESF, no DF, enfrenta dificuldades, frente ao atual cenário político-financeiro conturbado, e cabe a todos os envolvidos na sociedade brasiliense se mobilizar para que as conquistas no âmbito da saúde continuem a progredir.