Saúde toda Hora
Rede de Atenção às Urgências e Emergências: Saúde toda Hora
Buscando sempre o acolhimento com classificação de risco e resolutividade, a organização da Rede de Urgência e Emergência (RUE) tem a finalidade de articular e integrar todos os equipamentos de saúde com o objetivo de ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência/emergência nos serviços de saúde, de forma ágil e oportuna.
São componentes e interfaces da Rede de Atenção às Urgências e Emergências:
• Promoção e prevenção. • Atenção primária: Unidades Básicas de Saúde;
• UPA e outros serviços com funcionamento 24h; • SAMU 192;
• Portas hospitalares de atenção às urgências – SOS Emergências; • Enfermarias de retaguarda e unidades de cuidados intensivos;
• Inovações tecnológicas nas linhas de cuidado prioritárias: AVC, IAM, traumas; • Atenção domiciliar – Melhor em Casa.
Veja as portarias que regulam a RUE:
• Portaria Nº 1.600, de 07 de julho de 2011
Reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no SUS.
• Portaria Nº 1.601, de 7 de julho de 2011
Estabelece diretrizes para a implantação do componente Unidades de Pronto-Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de urgência 24 horas da Rede de Atenção às Urgências, em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências.
• Portaria Nº 2.026, de 24 de agosto de 2011
Aprova as diretrizes para a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e sua Central de Regulação Médica das Urgências, componente da Rede de Atenção às Urgências.
• Portaria Nº 2.029, de 24 de agosto de 2011
Institui a atenção domiciliar no âmbito do SUS.
O Conselho Federal de Medicina, na Resolução 1451/95 define: Urgência – “ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata”; Emergência – “constatação médica de agravo à saúde que implique em risco Iminente de vida, ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, o tratamento médico imediato”. A implantação das redes de atenção à saúde, para provocar uma mudança radical no SUS, exige uma intervenção concomitante sobre as condições crônicas e sobre as condições agudas e os eventos agudos decorrentes de agudizações das condições crônicas. O objetivo de um modelo de atenção às condições agudas é identificar, no menor tempo possível, com base em sinais de alerta, a gravidade de uma pessoa em situação de urgência ou emergência e definir o ponto de atenção adequado para aquela situação, considerando-se, como variável crítica, o tempo de atenção requerido pelo risco classificado. Isso implica adotar um modelo de classificação de risco nas redes de atenção as urgências e as emergências. Observa-se, em todos os países, um aumento constante na demanda por serviços de urgência e uma conseqüente pressão sobre as estruturas e os profissionais de saúde. A urgência é a principal causa de insatisfação da população que utiliza o sistema de saúde. Sempre haverá uma demanda por serviços maior que a necessidade e o aumento da oferta sempre acarreta aumento da demanda, criando-se, assim, um sistema de difícil equilíbrio. A solução tem sido a construção de alternativas de racionalização da oferta e a regulação desse atendimento que se constitui instrumento necessário de ordenação e orientação da assistência.
AbraSUS!
Brisa Camargo