A assistência farmacêutica nas redes de atenção à saúde
É notória a importância da Indústria Farmacêutica para a saúde da população, atuando no controle de doenças e no aumento da expectativa de vida.Dessa forma, é indispensável sua inserção no âmbito das políticas e para isso é necessário um aparato financeiro que sustente a crescente demanda por medicamentos. No Brasil foi criada uma política nacional de medicamentos que regulamenta questões relativas à segurança, qualidade e eficácia de medicamentos, bem como a promoção, uso racional deles e o acesso aos mais cogitados . Conforme foi regulamentado, o SUS opera seu financiamento e transferência de recursos por meio de blocos de financiamento. Assim, a assistência farmacêutica possui um bloco onde seus recursos são gerenciadas atraves de contas específicas para cada componente desse bloco, sendo eles o básico estratégico e especializado. O componente básico refere-se aos estudos farmacêuticos voltados à atenção básica enquanto o estratégico está direcionado para o controle de endemias e o especializada dispõe de medicamentos para o Sertor ambulatorial, onde compreende modos de cuidado estabelecidos via protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas. Visando reduzir os custos no orçamento familiar dedicado a medicamentos, foi criado o Programa Farmácia Popular, que busca complementar o acesso aos medicamentos que são fornecidos pelo Ministério da Saúde. Atualmente,ele funciona por meio de um copagamento feito pelo pelo próprio MS .Esse programa expandiu-se popularmente através da modalidade aqui tem Farmácia Popular e em 2011 foi complementado pelo Programa Saúde Não Tem Preço que fornece nas farmácias, remédios para hipertensão, asma e diabetes gratuitamente à população. No intuito de elaborar políticas voltadas às necessidades de saúde da população, foi criado o Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica cujo objetivo é auxiliar no processo de aprimoramento, implementação e articulação com os demais serviços de saúde do SUS. Visando a continuidade, integralidade, segurança e humanização nos serviços prestados. Também foi criada a portaria 4279/2010 que caracteriza a assistência farmacêutica como parte constituinte das redes de atenção à saúde, atuando como apoio operacional . Em relação ao abastecimento na redes, os gestores demonstram bastante preocupação relação ao uso indevido e a não adesão aos medicamentos prescritos O que significa insucesso do tratamento e custos extras para o SUS . No intuito de evitar que isso ocorra, os serviços de saúde precisam orientar em relação ao uso correto além de disponibilizar segundo o quadro epidemiológico com suficiência, regularidade e mantendo sempre a qualidade do medicamento.