Um desafio na estrutura do sistema de saúde é como abordar as práticas Clínica. Após o novo olhar iniciado por Basagli na psiquiatria, onde ele viu o potencial do sujeito com sua autonomia e iniciativa sendo esperado desses submissão. Era necessario resaltar o sujeito e não mais diminui-lo a sua enfermidade apenas. Claro, com o paradoxo de que não se pode tratar/reabilitar ou cura sem abordar a doença,entretano, está nao poderia mais ser o objeto principal. A saúde deve ser produzida com base no sujeito e seu contexto, na perspectica fenomenológica. Daí cabe a Clínica Ampliada ao inves da Clinica- Clínica já praticada a qual trata a efermidade como o objeto da clínica – a medicina trabalhando com a ontologização das doenças, por meio de protocolos e suas produções em serie. Ademais, o cuidado com a Clínica degradada, aquela que sofre demasiadamente inflencia de fatores socio-economicos, seja da industria ou politica, que diminuem o potencial de solucionar problemas da prática clínica. A medicina exerce um certo controle social, sua relação com a sociedade é direta e forte. Por isso é impotante pesar na maneira como constri-se saúde atraves da cliníca. A clínica atual protocolizada pela Medicina limita a produção de saúde, por tanto, a Clínica do Sujeito (amplicada) amplia as possibilidades pois seu objeto abrange a doença, seu contexto e o proprio sujeito. Criando pontes!
Por Emilia Alves de Sousa
Olá Raissa,
Muito bacana trazer esse debate sobre a clínica, a clínica concebida sob uma nova ótica, um modo diferenciado de cuidado, em que o sujeito é visto de forma holística, numa abordagem multidisciplinar dialógica, e não o sujeito reduzido a um mero órgão doente. Mas um sujeito concebido com protagonismo, que tem nome, tem histórias de vida, tem saberes, tem sentimentos e está inserido num dado contexto que pode influenciar a sua doença. Tudo isso é relevante na atenção em saúde e é uma aposta da Política Nacional de Saúde. Mas será que esse modelo de clínica está presente na prática de todos os profissionais e gestores? Será que as nossas unidades de saúde estão estruturadas adequadamente para o fluir/implemento da Clínica Ampliada? Que desafios devem ser superados nos serviços de saúde para que a Clínica Ampliada seja uma realidade e não uma utopia?
Valeu Raissa pela publicação e oportunidade de reflexões!
AbraSUS!
Emília