O DOCE E O AMARGO POR CAROL RIBEIRO 6 votos Eventos Nelson Curica 09/06/2016 987 0 O encontro na praça Ângelo Piazera continua rendendo bons frutos.
Por deboraligieri
Nelson querido.
Assim que vi seu post me chamou a atenção o título, pois amo de paixão Secos e Molhados! Essa música por sinal é belíssima, e nos faz pensar que a vida com todas as suas possibilidades, que vão além do doce e do amargo, deve ser aproveitada, e que a cidadania é um forma de garantir que todas as pessoas possam desfrutar das experiências de produção de vida. Subverter valores e ideias que nos aprisionam – e das classificações que separam as pessoas entre normais e anormais (segundo qual critério? de quem?) – é uma bela maneira de proporcionar essa produção de vida e saúde. E aí a música é domínio público, e qualquer pessoa pode cantar num palco, e seu diagnóstico torna-se o que é – apenas uma parte da vida complexa e frutífera dessa pessoa. E a ideia do doce e do amargo podem fazer uma dança de diferenciados sentidos, para quem tem diabetes como eu, e também para quem não tem. Obrigada por este momento!
Aproveitando a prosa, vai um toque sobre as tags aqui na rhs: não usamos o símbolo #. Assim, nos próximos posts, coloque a tag sem a hashtag, para que ele se junte aos posts com o mesmo tema, ok.
Abraços,
Débora
O doce e o amargo
O sol que veste o dia
O dia de vermelho
O homem de preguiça
O verde de poeira
Seca os rios, os sonhos
Seca o corpo a sede na indolência
O sol que veste o dia
O dia de vermelho
O homem de preguiça
O verde de poeira
Seca os rios, os sonhos
Seca o corpo a sede na indolência
Beber o suco de muitas frutas
O doce e o amargo
Indistintamente
Beber o possível
Sugar o seio
Da impossibilidade
Até que brote o sangue
Até que surja a alma
Dessa terra morta
Desse povo triste