SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE E REABILITAÇÃO EM ANO ELEITORAL
É de domínio público que em momentos que antecedem mudanças nos rumos das gestões públicas nas três esferas de governo, no Brasil, a tendência é que prevaleçam mantidos programas que serviram de referência para as administrações em curso, por entender que sem eles a sociedade seria prejudicada no concernente aos atendimentos às maiores necessidades da população. Uma vez definidos os programas que deverão ser mantidos, mesmo que a ocasião sinalize dificuldades para financiamento e execução dos mesmos, esforços hercúleos são realizados pela equipe de governo no sentido de viabilizar recursos para sua consecução.
Evidente que haverá necessidade de envolvimento compreensivo da parte dos usuários, considerando que, com menos recursos, corre-se risco de, eventualmente, faltar um ou outro insumo, equipamento, material e até mesmo de pessoal, para que o serviço seja oferecido com os mesmos padrões anteriores. Mas, atenção, empatia e prontidão dos servidores que compõem as equipes, disponibilizando o possível naquele momento ou situação, desarmarão sempre os insuflados e não será motivo para desequilíbrios e frustrações de alguns usuários, frequentemente, os mesmos que procuraram ‘pelo em ovo’ noutras circunstâncias.
Não seria o caso de refletir antes de tomar posturas críticas tão radicais? Pensar em como era a realidade antes da criação do Planeta Vida, onde acolhemos cerca de 900 pessoas por dia, entre usuários, acompanhantes e demais pessoas que buscam atendimentos ou informações diversas, sempre relevantes para promoção da saúde, reabilitação, etc. Onde e em quais condições essas pessoas costumavam recorrer para suas necessidades de saúde, reabilitação, qualidade de vida, antes da atual gestão municipal?
Ainda bem que nos mantemos convictos sobre a excelente qualidade dos serviços disponibilizados aos idosos e pessoas com deficiência que nos confiam seus processos de reabilitação física e intelectual, público-alvo do Planeta Vida. Objetos criteriosamente planejados, executados e avaliados pela nossa equipe, supervisionados por instâncias oficiais e respaldados através de instrumentos de pesquisa implementados em consonância acadêmica de tradicionais centros de pesquisas nacionais e internacionais.
Se agora passamos por restrições de recursos e vulneráveis às fragilidades estruturais, com certeza, efêmeras e ocasionais, por natureza. Nada que invalide os inúmeros méritos advindos do reconhecimento da população trirriense, da região Centro Sul Fluminense, do Estado do Rio de Janeiro, entre tantos outros pontos do Brasil, nesses últimos sete anos e sete meses. Nossos programas transformaram definitivamente dezenas de milhares de vidas antes esquecidas, e, reiterando a essência do Plano de Governo que reelegeu a atual administração municipal, haveremos de honrar sempre da melhor forma o que nos compete realizar para o bem-estar e vida com dignidade de todos que dependam dos nossos serviços.
Digo transformações definitivas, porque retiraram de processos depressivos inúmeros idosos que viviam sem horizontes, hoje, resgatados, incluídos, cheios de autoestima com vontade de viver. Vidas de pessoas com deficiência que tiveram seus rumos direcionados para a efetiva reabilitação, inclusão social, acesso ao mercado de trabalho, devolvendo-lhes cidadania e vida com melhor qualidade. Isto posto, cabe destacar que, se nada mais tivéssemos realizado, certamente teríamos motivos de sobra para afirmar sem medo de errar ‘contribuímos para melhorar a vida daqueles que mais necessitam’.
Wiliam Machado