Vi vários analistas de TV elogiando a aprovação da reforma trabalhista no congresso, que o “negociado sobre o legislado” será uma vantagem, por abrir milhões de postos de trabalho num país em recessão. Será que vale a pena?
A “uberização” do transporte por táxi barateou as corridas, abriu vagas para desempregados, mas ninguém discute quem mais ganhou com isso: o dono do aplicativo.
Não se discute quem de fato ganha com a precarização do trabalho e o fim de direitos, que são os donos do capital.
As novas tecnologias de informação e comunicação escondem este efeito perverso de estimular um individualismo em rede, em nome do progresso, em detrimento do senso coletivo de bem-comum.
Temos que estimular plataformas de compartilhamento, mas não como o Facebook, que tanto incentiva o individualismo em rede, a fogueira das vaidades.
Plataformas de compartilhamento que dêem destaque ao trabalho daqueles que agem pela alteridade, o desenvolvimento coletivo, uma rede social que nos ampare coletivamente.
Não pode ser um individualismo em rede, que captura em suas tramas os peixinhos para o seu lucro, ou o boiadeiro que comanda a boiada para o matadouro do trabalho precarizado.
Por Raphael
Oi Evaldo,
Nada se ganhou com a precarização do trabalho e hoje não é dia a ser comemorado, voltamos no tempo sem filme de ficção científica, mas o povo ainda está alienado pelas condenações da Lava-Jato, só que quando isso tudo terminar não sei se sobra um país de onde a gente possa recomeçar.
Há-Bra-SUS (Coletivos e Compartilháveis)
Raphael