Olá pessoal! Somos acadêmicos do 4º semestre de graduação do curso de Psicologia da Faculdade Integrada de Santa Maria – RS. Chamamos Kevin Prestes e Igor Dorneles e abaixo vamos discutir a questão do HIV e como é importante o apoio e o afeto de alguém próximo.
Como sabemos a Síndrome da imunodeficiência adquirida, a AIDS, é uma doença do sistema imunológico humano, causada pelo vírus da imunodeficiência humana, HIV, onde acomete boa parte da população brasileira, principalmente pessoas do sexo masculino. A AIDS/HIV muda totalmente a forma como vive uma pessoa, principalmente a questão da socialização. Ainda existe um certo preconceito em relação a AIDS, onde a população de certa forma exclui com medo da doença, como se a forma de contágio fosse da mesma forma que se pega um vírus da gripe. Pacientes quando descobrem que possuem a AIDS/HIV passam por um momento muito difícil e conturbador, pois o medo e o não conhecimento da tal doença, afeta principalmente a relação familiar , onde muitos saem de casa pois seus familiares sentem vergonha, onde a opinião dos demais indivíduos que o rodeiam é mais importante do que a vida e o apoio que o indivíduo portador merece nessa hora, por isso muitos optam por não fazerem ou abandoarem o tratamento que o sistema único de saúde – SUS oferece a esse grupo da população.
Muitos acabam indo para as ruas das cidades onde moram, se envolvendo com as drogas Ilícitas pela vulnerabilidade emocional em que se encontram, mesmo que não sejam as pessoas mais corretas para estarem ao lado dando de certa forma um “apoio”, são as que se encontram nessa situação. Pensa-se que alguns tem em mente que mesmo fazendo o tratamento morando nas ruas o apoio não é necessário. Lindando com a questão orgânica, o tratamento medicamentoso, o que é mais preocupante é o estado emocional em que esse paciente se encontra, e através do nosso sistema único de saúde, muitos são encaminhados para os CAPS, as entidades de acolhimentos, os grupos de apoio, onde se sentem melhores diante de toda uma situação difícil, através de toda uma equipe multiprofissional preparada para atender essas pessoas.
Diante de toda a questão em que ainda se fala sobre a AIDS/HIV, os recursos para o tratamento dos portadores é expansivo, pois além da preocupação orgânica medicamentosa, o estado de saúde mental é bem trabalhada, não sendo descartado o fato de que só porque o tratamento medicamentoso esteja respondendo, o estado emocional não precise ser levado a sério com mais tempo.
Por Emilia Alves de Sousa
Olá Kevin e Igor, bem vindos à Rede HumanizaSUS!
Excelente a postagem trazendo esse tema tão importante. São aproxidamente 40 anos de existência da epidemia de HIV/AIDS, e mesmo com as várias campanhas educativas e debates, os estigmas/preconceitos ainda continuam. Falar/Debater sobre o tema é uma importante ferramenta para ajudar na prevenção desse problema que ainda ameaça a população.
Parabéns pelo post, e continuem compartilhando conosco os seus relatos de experiências no SUS!
AbraSUS
Emília