Me chamo Lilian O. Kumpel, sou acadêmica do curso de Psicologia na Faculdade Integrada de Santa Maria – RS (FISMA), na disciplina de Introdução á Psicologia da Saúde com o Professor Douglas Casarotto, utilizo como conteúdo base para esta publicação, a fala de pesquisadora, professora e militante Raquel Gouveia no CURSO ONLINE DE REDUÇÃO DE DANOS: ”CONTEXTOS E REALIDADES LATINO AMERICANAS SOBRE CUIDADO” disponibilizado na intenet no dia 03 de setembro de 2020.
A humanização sempre é o melhor caminho, portanto como estudante do curso de psicologia compartilho e apóio O Movimento de Luta Antimanicomial, pois ela não é só uma mera reforma assistencial em saúde mental, ela expressa a defesa de um projeto societário radical de transformação, consistiu um diálogo de conscientização com as instituições legais e com os cidadãos ao elaborar o discurso de que os portadores de transtornos mentais não representam ameaça ou risco ao círculo social.
É importante ressaltar que a reforma psiquiátrica teve início nos anos 80 e ainda hoje não foi completada. A luta pela reforma e a garantia de que a nova legislação seja aplicada ainda é uma questão a ser discutida, e constantemente relembrada, uma vez que ainda existem muitos leitos hospitalares destinados a pacientes psiquiátricos, acumulando relatos de abusos, e inúmeros casos de morte subjetiva ou a morte física.
Por outro lado, seria necessário uma reeducação no modo de compreender os transtornos mentais, não como um estigma, mas um modo alternativo de ver e estar no mundo. O respeito e a conscientização seriam armas necessárias para reformular o modo como os pacientes são tratados.
A Luta Antimanicomial no Brasil tem a necessidade de uma construção multidisciplinar, e a psicologia está envolvida e comprometida na forma da reintegração digna do sujeito na sociedade. Enquanto estudante do curso de psicologia sei da necessidade de mudança de práticas e ações aos cuidados e valores pessoais para podermos fazer uma psicologia que vá de encontro aos direitos humanos e a liberdade do individuo.
Por patrinutri
Olá Lilian, muito bem vinda à Rede Humanizasus!
Importante mesmo manter vivo o espírito da Luta antimaniconial, uma vez que, por incrivel que pareça, ainda há profissionais de saúde e gestores que acreditam que o melhor modo de lidar com as pessoas que vivem com transtornos mentais e uso abusivo de álcool e outras drogas é trancando em um serviço de saúde.
Como vc mesma ressalta, este não é o modo previsto do ponto de vista da humanização. Para isto existem outros modos de tratar, onde inclusão, clinica ampliada e equidade são pontos efetivos da prática de saúde.
Seguimos na luta em favor da saúde pública, equanime e humanizada.
Abrasus!